tag:blogger.com,1999:blog-77052306037507403622024-03-13T21:41:14.357-07:00Católicos RomanosCriamos este blog para que sirva de auxilio para todos os que desejam conhecer e beber da sabedoria da Santa Mãe Igreja. Sabedoria esta que ela recebe e é mantenedora à séculos, neste mundo onde o homem cada vez mais grita por Deus, não sabendo por ora onde está esta verdade. Queremos aqui mostrar que a Igreja é esta fonte inesgotável da verdade, onde Deus sempre esteve presente e atuante.Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-63228517598177237522013-06-05T21:12:00.000-07:002013-06-05T21:12:04.761-07:00PAPA CONDENA CORRUPÇÃO ENTRE CRISTÃOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Na Missa celebrada esta manhã na Capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco refletiu sobre os "três modelos de cristãos na Igreja: os pecadores, os corruptos e os Santos", e exclamou <strong>"pecadores sim, corruptos não!"</strong>.</div>
<div style="text-align: justify;">
O Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato, concelebrou a Eucaristia, a que assistiram um grupo de sacerdotes e colaboradores desta congregação vaticana e um grupo de Cavalheiros de Sua Santidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao meditar sobre pecadores, corruptos e Santos, o Santo Padre assinalou que "não é necessário falar muito dos pecadores, porque todos o somos", indicando que conhecemos "o nosso interior e sabemos o que é um pecador. <strong>E se algum de nós não se sente pecador, procure um bom ‘médico espiritual’", porque "alguma coisa está errada".</strong></div>
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<strong></strong> </div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-3W8GdRYg1zY/UbALVD84azI/AAAAAAAAAWI/Hqhy7WaNvkw/s1600/181217_602836389727156_1312082513_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="513" src="http://4.bp.blogspot.com/-3W8GdRYg1zY/UbALVD84azI/AAAAAAAAAWI/Hqhy7WaNvkw/s640/181217_602836389727156_1312082513_n.jpg" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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</div>
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O Papa indicou que os corruptos querem "apropriar-se da vinha e perderam o relacionamento com o dono dela", que "nos chamou com amor, que zela por nós e também nos dá a liberdade".</div>
<div style="text-align: justify;">
Estas pessoas, advertiu Francisco, "se sentiram fortes, se sentiram autônomas de Deus". "Estes, lentamente, escorregaram sobre aquela autonomia, a autonomia na relação com Deus: ‘Nós não temos necessidade daquele Dono, que não venha para nos incomodar!’. E nós seguimos adiante assim. Estes são os corruptos! Aqueles que eram pecadores como todos nós, mas que deram um passo adiante, como se se tivessem consolidado no pecado: não têm necessidade de Deus!".</div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, <strong>o Papa assinalou que esta falta de necessidade de Deus é "só aparência, porque no seu código genético está impressa esta relação com Deus".</strong> "E como não a podem negar, fazem para si um Deus especial: são Deus eles mesmos. São os corruptos".</div>
<div style="text-align: justify;">
O Santo Padre assinalou que a presença dos corruptos "é também um perigo para nós", pois nas comunidades cristãs estes pensam somente em seu próprio grupo. "Judas começou, de pecador avaro e terminou na corrupção. O caminho da autonomia é um caminho perigoso: os corruptos são grandes desmemoriados, esqueceram este amor, com o qual o Senhor plantou a vinha...".</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong> Os corruptos, disse o Papa, "cortaram a relação com este amor! E eles se converteram em adoradores de si mesmos.</strong> Quanto mal causaram os corruptos nas comunidades cristãs! Que o Senhor nos livre de escorregar neste caminho da corrupção".</div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco também se referiu aos Santos, e recordou os 50 anos da morte do Beato João XXIII, um "modelo de santidade". Os Santos, disse o Papa, são "aqueles que obedecem ao Senhor, aqueles que adoram o Senhor, aqueles que não perderam a memória de amor, com o qual o Senhor plantou a vinha".</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong> "Assim como os corruptos fazem tanto dano à Igreja, os Santos fazem muito bem para ela".</strong> O Santo Padre recordou que "o apóstolo João disse que os corruptos são o anticristo, que estão no meio de nós, mas que não são parte de nós. A Palavra de Deus nos fala dos Santos como de luz, ‘aqueles que estarão ante o trono de Deus, em adoração’".</div>
<div style="text-align: justify;">
"Peçamos hoje ao Senhor a graça de nos sentir pecadores, mas verdadeiros pecadores, não pecadores em geral, mas pecadores por isso, isto e isto, concretos, com o concreto do pecado. A graça de não nos converter em corruptos: pecadores sim, corruptos não! E a graça de ir pelo caminho da santidade. Assim seja".</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte" style="text-align: justify;">
Por: <a href="http://acidigital.com/noticia.php?id=25496" target="_blank">ACI/EWTN Noticias</a></div>
</div>
Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-69755990535427985152012-03-19T05:46:00.002-07:002012-03-19T06:02:39.430-07:00ZUMBI DOS PALMARES: O ESCRAVOCRATA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-qejPUUzntr8/T2csLwOZszI/AAAAAAAAAQ8/BuNGgQkvoF8/s1600/ZUMBI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-qejPUUzntr8/T2csLwOZszI/AAAAAAAAAQ8/BuNGgQkvoF8/s320/ZUMBI.jpg" width="251" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Nessa semana em que se fala tanto em quilombolas é importante restaurar a verdade histórica: Zumbi foi um escravocrata e um tirano que mandava matar os negros que fugissem do quilombo.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>As ONGs procuram mitificar a história do Quilombo dos Palmares, apresentando-o como um refúgio de liberdade do negro perseguido. A realidade histórica, entretanto, difere bastante dessa criação mítica. Na verdade, o referido quilombo mantinha a escravidão e espalhava terror, mesmo entre muitos negros.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Libertadora dos escravos, a Princesa Isabel era uma alma cristã e bondosa que aceitou sacrificar o trono em troca da libertação dos escravos. Após ter ela assinado a Lei Áurea, o Barão de Cotegipe vaticinou: “Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono”. Um ano e meio depois, o golpe militar de Deodoro derrubava a Monarquia. Ao seguir com sua família para o exílio, lembrando-se da profecia de Cotegipe, a Princesa declarou: “Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil”.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Segundo os atuais movimentos quilombolas, essa harmonia, a miscigenação e a bondade de trato do brasileiro devem acabar. Seria o conflito de raças acrescentado à luta de classes marxista. Para isso, cumpre alterar a História: a bondosa Princesa Isabel, que acabou com a escravidão pelas vias legais e com o sacrifício do próprio trono, deve ser substituída por Zumbi, o líder guerreiro negro, tirano e escravocrata.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Retirado do livro ‘A Revolução Quilombola’.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://pedrocandido.blogspot.com.br/2012/03/zumbi-dos-palmares-o-escravocata.html">http://pedrocandido.blogspot.com.br/2012/03/zumbi-dos-palmares-o-escravocata.html</a> </div>
</div>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-63722402218391404802012-03-05T04:14:00.002-08:002012-03-05T04:16:20.804-08:00RESPEITO PELA VIDA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b>Dom Fernando Arêas Rifan*</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/321081_206453226084668_206448982751759_561518_931523332_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/321081_206453226084668_206448982751759_561518_931523332_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>A Campanha da Fraternidade – “Fraternidade e Saúde Pública” – “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8), conduz à reflexão sobre um dom de Deus, condição básica para a saúde: a vida, e sobre a privação voluntária dela, entre outras, o aborto provocado.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Que o aborto é algo ruim, nós o sabemos. Que o aborto provocado seja um atentado à vida humana, um assassinato intrauterino, a própria ciência o diz, quando constata que o feto, o ser humano em gestação ainda não nascido, é um ser humano diferente dos pais que o geraram: seus cromossomos celulares o atestam. A ciência também constata que ele é um ser humano com todas as suas características essenciais, ao qual apenas falta o desenvolvimento.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Uma questão que surge é o caso dos fetos anencefálicos, ou seja, os fetos portadores de anencefalia ou malformação cerebral, que, por isso, podem não chegar ao fim da gestação ou sobreviverão pouco tempo fora do útero. Está para ser julgado no Supremo Tribunal Federal o direito do aborto desses fetos. Dizem os favoráveis a esse tipo de aborto que o anencélafo já estaria morto, que ele seria um risco de morte para a mãe e que seria uma tortura imposta a ela pelo Estado negar o direito ao aborto.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>A ginecologista e obstetra Doutora Elizabeth Kipman Cerqueira, diretora de Bioética do CIEB do Hospital São Francisco de Jacareí, SP, em interessante artigo publicado pelo Globo (21/2/2012), rebate essas objeções.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Ter malformação cerebral não significa que esteja morto, tanto assim que viverá, ainda que pouco tempo após nascer. Afinal, “o tempo provável de vida determina o valor do ser humano?”. “Nas audiências no STF, foi apresentada devida documentação de que este argumento contraria o próprio protocolo de definição de morte cerebral para recém-nascidos e que inexiste técnica que preencha as exigências legais para comprovar morte cerebral de um feto vivo em gestação, nem mesmo o registro de eletroencefalograma”.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>A outra tentativa dos favoráveis, “o risco de morte materna, para enquadrar este aborto na exceção em que não se pune o procedimento em caso de risco materno”, é assim refutada pela Doutora Elizabeth: “argumento não concorde com a obstetrícia clássica. Os riscos físicos e para o futuro obstétrico da mãe são menores se houver espera do desenlace natural da gestação, com o acompanhamento médico. O aborto provocado em qualquer mês gestacional traz riscos não divulgados”. Ou seja, esperar o tempo normal é menos arriscado do que abortar.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>O terceiro argumento, “tortura imposta à mãe pelo Estado ao negar o direito ao aborto”, é uma “tentativa de igualar a situação à gestação resultante de estupro. Embora, diante da tristeza ao saber do diagnóstico, a reação inicial possa ser de abreviar a gestação, já que o problema é insolúvel, diferentes correntes de psicologia discordam: há maior probabilidade de arrependimento e depressão consequente ao aborto provocado onde a mãe decide a morte de seu filho do que entre mães que acompanham seus filhos até sua morte natural”.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b><i>*Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney</i></b></span></div>
</div>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-88824442037785383612012-02-26T12:56:00.001-08:002012-02-26T14:10:28.962-08:00IGREJA CATÓLICA: MÃE DA CIVILIZAÇÃO MODERNA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i> Publicamos aqui, essa serie de vídeo aulas sobre a construção da Europa e da civilização moderna tendo como grande protagonista a Igreja. Essas aulas são mito importantes, pois não se contam nas aulas de história em nossas escolas e universidades. Vejamos a verdade.</i></span></div>
<br />
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<br />
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br />
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>"Por masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos genitais, a fim de conseguir um prazer venéreo. Na linha da tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado" (CIC 2352)</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Já a "pornografia consiste em retirar os atos sexuais, reais ou simulados, da intimidade dos parceiros para exibi-los a terceiros de maneira deliberada. Ela ofende a castidade porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si. Atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar e de um proveito ilícito. Mergulha uns e outros na ilusão de um mundo artificial. É uma falta grave." (CIC 2354)</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>A mentalidade moderna prega que o homem deve satisfazer todos os seus instintos sexuais. O homem é empurrado para as práticas hedonistas. Há um bombardeio da mídia, da internet para que cada mais o ser humano consuma pornografia e entregue-se a todos tipo de prazer sexual. Cada vez mais o homem é levado a crer que a castidade é algo impossível de ser vivido, inatingível. Homens, mulheres, jovens e até crianças não acreditam mais na amizade entre a Criação e Deus. Por isso, entregam-se ao prazer desenfreado -- aprendem até mesmo na escola -- e são estimulados a práticas cada vez mais degradantes, indignas e vazias de satisfação sexual.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Na verdade, não existe satisfação, mas tão somente um desespero. Uma busca desenfreada por algo que aquele que tem fé, aquele que crê na castidade, aquele que crê no Amor sabe que só será saciada quando a alma se encontrar com Deus. Quando repousar no Criador toda angústia, toda desesperança será esquecida pela presença daquele que é o Sumo Bem, o Amor.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Portanto, embora sejam situações diferentes, tanto a masturbação quanto a pornografia são intrinsecamente más, ou seja, não existe justificativa para a prática delas. Mas, o que dizer de quem as pratica? A pessoa que é contumaz nessas práticas tem sua liberdade plena? O que a Igreja orienta ao viciado na masturbação e na pornografia como terapia?</i></span></div>
</div>
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<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b>CIDADE DO VATICANO</b>, terça-feira, 07 de fevereiro de 2012(ZENIT.org) - Apresentamos na íntegra a mensagem do Santo Padre Bento XVI para a Quaresma de 2012 publicada hoje.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><b>«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» </b></i></span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">(Heb 10, 24)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Epz6d9h92Y4/T0UZwbeuhnI/AAAAAAAAFUM/fq0Vawh24uY/s1600/papacelebraes2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="420" src="http://1.bp.blogspot.com/-Epz6d9h92Y4/T0UZwbeuhnI/AAAAAAAAFUM/fq0Vawh24uY/s640/papacelebraes2.jpg" style="text-align: left;" width="768" /></a><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Irmãos e irmãs!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"> A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"> Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o fato de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo atual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"> A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"> O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"> Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a ação do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"> Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"> Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre atual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"> Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. <i><b>Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.</b></i></span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Vaticano, 3 de Novembro de 2011</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-3015733964603105392012-02-22T09:31:00.000-08:002012-02-22T09:32:29.942-08:00FORMAS DE PENITÊNCIA E SUAS RAZÕES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>O corpo humano pode ser comparado a uma criança mimada, aquela que deseja ter todas as suas vontades satisfeitas e, mesmo que isso ocorra, ela ainda é irritadiça, preguiçosa e indolente. Assim é o ser humano, assim é o corpo humano. Quanto mais come, mais letárgico fica; quanto mais dorme, mais sono tem; e assim por diante. Trata-se da primeira consequência do pecado original, da mãe de todas as doenças: a filáucia, que pode ser definida como o amor de si contra si e cujo lema é “foge da dor, busca o prazer”.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>Esse lema está muito presente na sociedade moderna, que incentiva a busca desenfreada pelo prazer, pela satisfação de todos os desejos, representado pela “liberdade”. Enquanto isso, o ser humano se torna cada vez mais vazio e menos resistente à dor. Não suporta ser contrariado e se desestrutura quando perde algo ou alguém. Pudera, não foi ensinado a isso, não exercitou a moderação, não praticou a ascese e a disciplina.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><i>O tempo da Quaresma está chegando. A Igreja ensina e estimula o católico a praticar o jejum, a oração e a esmola. Essas três formas de penitência são um remédio para o combate das doenças espirituais, sendo que o jejum auxilia no combate à gula, a oração no combate ao orgulho e à soberba, e a esmola no combate à avareza. São exercícios que, se feitos com seriedade, têm a capacidade de arrancar o cristão católico das garras do relativismo que domina o mundo atualmente.</i></span></div>
<br />
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<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Com cada vez mais frequência, ouvem-se notícias de missas exóticas, utilizando elementos das culturas locais: gauchesca, árabe, afro, sertaneja etc. Essas missas são permitidas? São válidas? Como a Santa Sé lida com essa questão? É possível introduzir elementos regionais no Santo Sacrifício da Missa?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">“A missa é um memorial do Senhor Jesus. É um memorial perfeito em que sua Presença viva nos mantém vividamente conscientes Dele. É também um banquete divino, em que Deus provê a mesa com o seu próprio corpo e o seu próprio sangue. Mas é mais do que um memorial e mais do que um banquete. É sobretudo um sacrifício.” Assim, não se deve permitir que as missas sejam profanadas, dessacralizadas, subtraídas do sagrado, pelo contrário, que o direito de cada fiel a assistir a missa de acordo com o rito aprovado seja exercido sempre e cada vez mais. É a vontade do Papa, é o mandamento de Cristo. Obedeçamos.</span></div>
</div>
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<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-hhq_6GRkEIM/T0UCAm-Wf0I/AAAAAAAAAQ0/MN1wff-aA-c/s1600/feminismo-blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-hhq_6GRkEIM/T0UCAm-Wf0I/AAAAAAAAAQ0/MN1wff-aA-c/s1600/feminismo-blog.jpg" /></a><b style="line-height: 22px; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"></span></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b style="line-height: 22px; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;">A sociedade moderna está</span></b></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="line-height: 22px; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #f3f3f3; font-size: large;">mergulhada no conceito de igualdade. Cada vez mais luta-se para equiparar o homem à mulher e vice-versa. Se a igualdade pretendida fosse em relação aos direitos civis, cuja necessidade é inegável, não seria, de fato, um problema. Porém, o que acontece é que esta sociedade moderna, eivada do relativismo cultural, quer é transformar a mulher no novo homem e o homem na nova mulher, invertendo e pervertendo os valores mais elementares. </span></b></span></b></div>
<br />
<div style="cursor: pointer; margin-bottom: 1em; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22px;"><b><span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Deus criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma diferença entre os dois gêneros. Esta diferença em “ser homem” e “ser mulher” faz com que exista uma complementariedade entre eles. Foram criados por Deus para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita sintonia um com outro. Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher tente, por todos os meios, ocupar o lugar do homem é lutar diretamente contra o projeto de Deus, contra a natureza humana.</span></b></span><br />
<span style="line-height: 22px;"><b><span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A liberação sexual promovida pelos métodos anticoncepcionais, longe de trazer a sensação de igualdade entre o homem e mulher, transformou a mulher numa máquina de prazer, pois agora ela sabe que pode ter uma vida sexual ativa sem a consequente gravidez. Não precisa ter compromisso com o parceiro, não precisa sentir-se segura ou amada. Ledo engano. O que se vê são cada vez mais mulheres frustradas, depressivas, olhando para trás e percebendo que estão vazias, correndo contra o tempo para manterem-se jovens, pois nada mais têm a oferecer que não o invólucro.</span></b></span><br />
<span style="line-height: 22px;"><b><span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher, igualando-a ao homem. Transformando seus úteros em lugares estéreis e varrendo para debaixo do tapete o instinto natural da espécie: a maternidade.</span></b></span><br />
<span style="line-height: 22px;"><b><span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Portanto, urge que cada mulher, criada à semelhança de Deus, recupere o seu lugar na Criação. Que a mulher seja mulher em toda sua plenitude!!</span></b></span><br />
<div style="color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: 22px;">
<br /></div>
</div>
</div>
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<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Como o Marxismo Cultural pode ser identificado na vida diária do cristão, do cidadão? Qual é a intenção da Teologia da Libertação ainda hoje no seio da Igreja? O que é preciso para combatê-la? É correto afirmar que a Teologia da Libertação é herética? Nesse caso, os sacramentos ministrados pelos sacerdotes que a apoiam são válidos? Essas e outras perguntas, formuladas pelos alunos que acompanharam, ao longo das últimas semanas, o curso sobre Marxismo Cultural e Comunismo ministrado pelo Padre Paulo Ricardo, foram respondidas durante a primeira aula ao vivo de 2012.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Não deixe de assistir e divulgar, afinal, o peixe não vê a água na qual nada, assim como o homem não vê o ar que respira, porém, eles estão lá. Da mesma forma, essa doutrina está impregnada de tal maneira na sociedade atual que é preciso treino para identificá-la e estratégia para combatê-la.</span><br />
<br />
<br /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-vHeKEI7o4CA/TmjHDe9ojmI/AAAAAAAAAMs/9-NHhqG2BRk/s1600/Batinas%252520.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-vHeKEI7o4CA/TmjHDe9ojmI/AAAAAAAAAMs/9-NHhqG2BRk/s400/Batinas%252520.jpg" width="315" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Esta breve coleção de textos nos recorda a importância do uniforme sacerdotal, a batina ou hábito talar. Valha outro tanto para o hábito religioso próprio das ordens e congregações. Em um mundo secularizado, da parte dos consagrados não há melhor testemunho cristão que a vestimenta sagrada nos sacerdotes e religiosos.
Sete excelências da batina.
"Atente-se como o impacto da batina é grande ante a sociedade, que muitos regimes anticristãos a têm proibido expressamente. Isto nos deve dizer algo. Como é possível que agora, homens que se dizem de Igreja desprezem seu significado e se neguem a usá-la?"
Hoje em dia são poucas as ocasiões em que podemos admirar um sacerdote vestindo sua batina. O uso da batina, uma tradição que remonta a tempos antiqüíssimos, tem sido esquecido e às vezes até desprezado na Igreja pós-conciliar. Porém isto não quer dizer que a batina perdeu sua utilidade, se não que a indisciplina e o relaxamento dos costumes entre o clero em geral é uma triste realidade.
A batina foi instituída pela Igreja pelo fim do século V com o propósito de dar aos seus sacerdotes um modo de vestir sério, simples e austero. Recolhendo, guardando esta tradição, o Código de Direito Canônico impõe o hábito eclesiástico a todos os sacerdotes.
Contra o ensinamento perene da Igreja está a opinião de círculos inimigos da Tradição que tratam de nos fazer acreditar que o hábito não faz o monge, que o sacerdócio se leva dentro, que o vestir é o de menos e que o sacerdote é o mesmo de batina ou à paisana.
Sem dúvida a experiência mostra o contrário, porque quando há mais de 1500 anos a Igreja decidiu legislar sobre este assunto foi porque era e continua sendo importante, já que ela não se preocupa com ninharias.
Em seguida expomos sete excelências da batina condensadas de um escrito do ilustre Padre Jaime Tovar Patrón.
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><strong>1ª RECORDAÇÃO CONSTANTE DO SACERDOTE</strong>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Certamente que, uma vez recebida a ordem sacerdotal, não se esquece facilmente. Porém um lembrete nunca faz mal: algo visível, um símbolo constante, um despertador sem ruído, um sinal ou bandeira. O que vai à paisana é um entre muitos, o que vai de batina, não. É um sacerdote e ele é o primeiro persuadido. Não pode permanecer neutro, o traje o denuncia. Ou se faz um mártir ou um traidor, se se chega a tal ocasião. O que não pode é ficar no anonimato, como um qualquer. E logo quando tanto se fala de compromisso! Não há compromisso quando exteriormente nada diz do que se é. Quando se despreza o uniforme, se despreza a categoria ou classe que este representa.
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><strong>2ª PRESENÇA DO SOBRENATURAL NO MUNDO</strong>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Não resta dúvida de que os símbolos nos rodeiam por todas as partes: sinais, bandeiras, insígnias, uniformes... Um dos que mais influencia é o uniforme. Um policial, um guardião, é necessário que atue, detenha, dê multas, etc. Sua simples presença influi nos demais: conforta, dá segurança, irrita ou deixa nervoso, segundo sejam as intenções e conduta dos cidadãos.
Uma batina sempre suscita algo nos que nos rodeiam. Desperta o sentido do sobrenatural. Não faz falta pregar, nem sequer abrir os lábios. Ao que está de bem com Deus dá ânimo, ao que tem a consciência pesada avisa, ao que vive longe de Deus produz arrependimento.
As relações da alma com Deus não são exclusivas do templo. Muita, muitíssima gente não pisa na Igreja. Para estas pessoas, que melhor maneira de lhes levar a mensagem de Cristo do que deixar-lhes ver um sacerdote consagrado vestindo sua batina? Os fiéis tem lamentado a dessacralização e seus devastadores efeitos. Os modernistas clamam contra o suposto triunfalismo, tiram os hábitos, rechaçam a coroa pontifícia, as tradições de sempre e depois se queixam de seminários vazios; de falta de vocações. Apagam o fogo e se queixam de frio. Não há dúvidas: o "desbatinamento" ou "desembatinação" leva à dessacralização.
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><strong>3ª É DE GRANDE UTILIDADE PARA OS FIÉIS</strong>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">O sacerdote o é não só quando está no templo administrando os sacramentos, mas nas vinte e quatro horas do dia. O sacerdócio não é uma profissão, com um horário marcado; é uma vida, uma entrega total e sem reservas a Deus. O povo de Deus tem direito a que o auxilie o sacerdote. Isto se facilita se podem reconhecer o sacerdote entre as demais pessoas, se este leva um sinal externo. Aquele que deseja trabalhar como sacerdote de Cristo deve poder ser identificado como tal para o benefício dos fiéis e melhor desempenho de sua missão.
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><strong>4ª SERVE PARA PRESERVAR DE MUITOS PERIGOS</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">
A quantas coisas se atreveriam os clérigos e religiosos se não fosse pelo hábito! Esta advertência, que era somente teórica quando a escrevia o exemplar religioso Pe. Eduardo F. Regatillo, S.I., é hoje uma terrível realidade.
Primeiro, foram coisas de pouca monta: entrar em bares, lugares de recreio, diversão, conviver com os seculares, porém pouco a pouco se tem ido cada vez a mais.
Os modernistas querem nos fazer crer que a batina é um obstáculo para que a mensagem de Cristo entre no mundo. Porém, suprimindo-a, desapareceram as credenciais e a mesma mensagem. De tal modo, que já muitos pensam que o primeiro que se deve salvar é o mesmo sacerdote que se despojou da batina supostamente para salvar os outros.
Deve-se reconhecer que a batina fortalece a vocação e diminui as ocasiões de pecar para aquele que a veste e para os que o rodeiam. Dos milhares que abandonaram o sacerdócio depois do Concílio Vaticano II, praticamente nenhum abandonou a batina no dia anterior ao de ir embora: tinham-no feito muito antes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">
<strong>5ª AJUDA DESINTERESSADA AOS DEMAIS</strong>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">O povo cristão vê no sacerdote o homem de Deus, que não busca seu bem particular se não o de seus paroquianos. O povo escancara as portas do coração para escutar o padre que é o mesmo para o pobre e para o poderoso. As portas das repartições, dos departamentos, dos escritórios, por mais altas que sejam, se abrem diante das batinas e dos hábitos religiosos. Quem nega a uma monja o pão que pede para seus pobres ou idosos? Tudo isto está tradicionalmente ligado a alguns hábitos. Este prestígio da batina se tem acumulado à base de tempo, de sacrifícios, de abnegação. E agora, se desprendem dela como se se tratasse de um estorvo?
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><strong>6ª IMPÕE A MODERAÇÃO NO VESTIR</strong>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Igreja preservou sempre seus sacerdotes do vício de aparentar mais do que se é e da ostentação dando-lhes um hábito singelo em que não cabem os luxos. A batina é de uma peça (desde o pescoço até os pés), de uma cor (preta) e de uma forma (saco). Os arminhos e ornamentos ricos se deixam para o templo, pois essas distinções não adornam a pessoa se não o ministro de Deus para que dê realce às cerimônias sagradas da Igreja.
Porém, vestindo-se à paisana, a vaidade persegue o sacerdote como a qualquer mortal: as marcas, qualidades do pano, dos tecidos, cores, etc. Já não está todo coberto e justificado pelo humilde hábito religioso. Ao se colocar no nível do mundo, este o sacudirá, à mercê de seus gostos e caprichos. Haverá de ir com a moda e sua voz já não se deixará ouvir como a do que clamava no deserto coberto pela veste do profeta vestido com pêlos de camelo.
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><strong>7ª EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA AO ESPÍRITO E LEGISLAÇÃO DA IGREJA</strong>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Como alguém que tem parte no Santo Sacerdócio de Cristo, o sacerdote deve ser exemplo da humildade, da obediência e da abnegação do Salvador. A batina o ajuda a praticar a pobreza, a humildade no vestiário, a obediência à disciplina da Igreja e o desprezo das coisas do mundo. Vestindo a batina, dificilmente se esquecerá o sacerdote de seu importante papel e sua missão sagrada ou confundirá seu traje e sua vida com a do mundo.
Estas sete excelências da batina poderão ser aumentadas com outras que venham à tua mente, leitor. Porém, sejam quais forem, a batina sempre será o símbolo inconfundível do sacerdócio, porque assim a Igreja, em sua imensa sabedoria, o dispôs e têm dado maravilhosos frutos através dos séculos.
</span><br />
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<a href="http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=excelencias_batina&lang=bra"><span style="color: #f3f3f3; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=excelencias_batina&lang=bra</span></a></div>
</div>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-46384330598512252011-08-05T14:31:00.000-07:002011-08-05T14:31:44.379-07:00BENTO XVI: O EXEMPLO DO SÁBIO SALOMÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Queridos irmãos e irmãs,</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">hoje, na Liturgia, a Leitura do Antigo Testamento nos apresenta a figura do rei Salomão, filho e sucessor de Davi. Ele nos é apresentado no início de seu reinado, quando ainda era muito jovem. Salomão herdou uma tarefa de muito comprometimento, e a responsabilidade que pesava sobre seus ombros era grande para um jovem soberano. Em primeiro lugar, ele ofereceu a Deus um solene sacrifício – “mil holocaustos”, diz a Bíblia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Então o Senhor apareceu-lhe em visão noturna e prometeu conceder-lhe o que pedisse em oração. E aqui se vê a grandeza de alma de Salomão: ele não pediu uma longa vida, nem riquezas, nem a eliminação de seus inimigos: mas diz ao Senhor: “Dá, pois, a teu servo, um coração dócil, capaz de governar teu povo e de discernir entre o bem e o mal” (1 Re 3, 9). E o Senhor lhe concedeu, de modo que Salomão chegou a ser célebre em todo o mundo por sua sabedoria e seus retos julgamentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Ele, portanto, pediu a Deus que lhe concedesse “um coração dócil”. Que significa essa expressão? Sabemos que o “coração” na Bíblia não indica só uma parte do corpo, mas o centro da pessoa, a sede de suas intenções e de seus julgamentos. Poderíamos dizer: a consciência. “Coração dócil” significa então uma consciência que sabe escutar, que é sensível à voz da verdade, e por isso é capaz de discernir o bem do mal. No caso de Salomão, o pedido está motivado pela responsabilidade de guiar uma nação, Israel, o povo que Deus elegeu para manifestar ao mundo seu desígnio de salvação. O rei de Israel, portanto, deve buscar estar sempre em sintonia com Deus, à escuta de sua Palavra, para guiar seu povo pelos caminhos do Senhor, o caminho da justiça e da paz. Mas o exemplo de Salomão vale para cada homem. Cada um de nós tem uma consciência para ser, em um certo sentido, “rei”, quer dizer, para exercitar a grande dignidade humana de atuar segundo a reta consciência, trabalhando pelo bem e evitando o mal. A consciência moral pressupõe a capacidade de escutar a voz da verdade, de ser dóceis a suas indicações. As pessoas chamadas a tarefas de governo têm, naturalmente, uma responsabilidade ulterior, e portanto – como ensina Salomão – têm ainda mais necessidade da ajuda de Deus. Mas cada um tem de fazer sua própria parte, na situação concreta em que se encontra. Uma mentalidade equivocada nos sugere pedir a Deus coisas ou condições favoráveis; na realidade, a verdadeira qualidade de nossa vida e da vida social depende da reta consciência de cada um, da capacidade de cada um e de todos de reconhecer o bem, separando-o do mal, e de buscar realizá-lo com paciência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Peçamos por isso a ajuda da Virgem Maria, Sede da Sabedoria. Seu “coração” é perfeitamente “dócil” à vontade do Senhor. Ainda sendo uma pessoa humilde e simples, Maria é uma rainha aos olhos de Deus, e como tal nós a veneramos. Que a Virgem Santa nos ajude também a formar, com a graça de Deus, uma consciência sempre aberta à verdade e sensível à justiça, para servir ao reino de Deus.</span></div>
</div>
Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-2184597047273035052011-08-05T14:26:00.000-07:002011-08-05T14:26:57.828-07:00PERIGO PARA JOVENS, A POBREZA DE AMOR<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Mensagem do Papa no quinto centenário dos padres somascos</span></b><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong>CASTEL GANDOLFO, julho de 2011</strong> – Faltando alguns dias para a Jornada Mundial da Juventude de Madri, Bento XVI encorajou os jovens a abandonar algumas pobrezas que os assolam, começando pela falta de amor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> "É necessário – ressalta o Papa em uma carta – que o crescimento das novas gerações seja alimentado não só por noções culturais e técnicas, mas sobretudo pelo amor, que supera o individualismo e o egoísmo, e permite prestar atenção às necessidades de todo irmão e irmã.” </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Por esta razão, o Santo Padre chama a "se preocupar com toda pobreza de nossos jovens, moral, física, existencial e, acima de tudo, a pobreza de amor, a raiz de todo problema sério humano".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Este é o conselho que o pontífice deixa na carta enviada ao superior geral dos religiosos somascos, com ocasião do Ano Jubilar convocado pela Ordem no quinto centenário da libertação milagrosa de seu fundador, São Jerônimo Emiliani (1486-1537), da prisão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A carta apresenta o exemplo do jovem soldado Jerônimo, cuja vida mudou na noite de 27 de setembro de 1511, depois de ter sido feito prisioneiro na guerra entre a República de Veneza e os Estados da Liga de Cambrai.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Depois de fazer um voto de mudança de vida para a Virgem, recuperou a liberdade de uma forma inexplicável.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> "Impelido por vicissitudes familiares – ele tinha se tornado guardião de todos os seus sobrinhos que ficaram órfãos –, Jerônimo amadureceu a ideia de que os jovens, especialmente os mais necessitados, não podem ser abandonados, mas que, para crescer, precisam de um requisito essencial: o amor”, explicou o Papa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> "Nele, o amor supera a sagacidade, e dado que era um amor que surgia da própria caridade de Deus, estava cheio de paciência e compreensão: atento, terno e disposto ao sacrifício, como o amor de uma mãe", escreve o bispo de Roma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Os religiosos somascos, fundados por São Jerônimo como “companhia dos servos e dos pobres" até o ano de 1534, assumem o nome da cidade italiana onde nasceu e morreu seu fundador, Somasca. Eles se dedicam, em particular, à educação cristã da juventude.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Os Somascos contam com 463 religiosos, dos quais 338 são sacerdotes, espalhados pela Europa, América e Ásia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.zenit.org/article-28586?l=portuguese">http://www.zenit.org/article-28586?l=portuguese</a></div>
</div>
Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-17983763916510167402011-08-05T14:22:00.000-07:002011-08-05T14:22:51.880-07:00PIO XII SALVOU 11.000 JUDEUS ROMANOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Dados publicados pela fundação Pave the Way</span></b><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><em><strong>Por Jesús Colina</strong></em></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Conforme documentação descoberta recentemente por historiadores, a ação direta do papa Pio XII salvou a vida de mais de 11.000 judeus em Roma durante a II Guerra Mundial. </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O representante da fundação <em>Pave the Way </em>na Alemanha, o historiador e pesquisador Michael Hesemann, descobriu muitos documentos originais de grande importância ao pesquisar os arquivos da igreja de <em>Santa Maria dell'Anima</em>, a igreja nacional da Alemanha em Roma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> A <em>Pave the Way</em>, com sede nos Estados Unidos, fundada pelo judeu Gary Krupp, anunciou o achado em declaração enviada a ZENIT.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> “Muitos criticaram Pio XII por guardar silêncio durante as prisões e quando os trens partiram de Roma com 1.007 judeus, que foram enviados para o campo de concentração de Auschwitz”, declarou Krupp. “Os críticos não reconhecem nem sequer a intervenção direta de Pio XII para dar fim às prisões, em 16 de outubro de 1943”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> “Novos achados provam que Pio XII agiu diretamente nos bastidores para impedir as prisões às 2 horas da tarde do mesmo dia em que elas começaram, mas não conseguiu deter o trem que tinha aquele destino tão cruel”, acrescentou. </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Segundo um estudo recente do pesquisador Dominiek Oversteyns, havia em Roma 12.428 judeus no dia 16 de outubro de 1943.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> “A ação direta do papa Pio XII salvou a vida de mais de 11.400 judeus”, explica Krupp. “Na manhã de 16 de outubro de 1943, quando o papa soube da prisão dos judeus, enviou imediatamente um protesto oficial vaticano ao embaixador alemão, que sabia que não teria resultado algum. O pontífice mandou então seu sobrinho, o príncipe Carlo Pacelli, até o bispo austríaco Alois Hudal, cabeça da igreja nacional alemã em Roma, que, conforme relatos, tinha boas relações com os nazistas. O príncipe Pacelli disse a Hudal que tinha sido enviado pelo papa e que Hudal devia escrever uma carta ao governador alemão de Roma, o general Stahel, pedindo que as prisões fossem canceladas”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> A carta do bispo Hudal ao Generale Stahel dizia: “Precisamente agora, uma fonte vaticana [...] me informou que nesta manhã começou a prisão dos judeus de nacionalidade italiana. No interesse de um diálogo pacífico entre o Vaticano e o comando militar alemão, peço-lhe urgentemente que dê ordem para parar imediatamente estas prisões em Roma e nas regiões circundantes. A reputação da Alemanha nos países estrangeiros exige esta medida, assim como o perigo de que o papa proteste abertamente”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> A carta foi entregue em mãos ao general Stahel por um emissário de confiança do papa Pio XII, o sacerdote alemão Pancratius Pfeiffer, superior geral da Sociedade do Divino Salvador, que conhecia Stahel pessoalmente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Na manhã seguinte, o general respondeu ao telefone: “Transmiti imediatamente a questão à Gestapo local e a Himmler pessoalmente. E Himmler ordenou que, considerado o status especial de Roma, as prisões sejam interrompidas imediatamente”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;"> Estes fatos são confirmados também pelo testemunho obtido durante a pesquisa do relator da causa de beatificação de Pio XII, o padre jesuíta Peter Gumpel.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Gumpel declarou ter falado pessoalmente com o general Dietrich Beelitz, que era o oficial de ligação entre o escritório de Kesselring e o comando de Hitler. O general Beelitz ouviu a conversa telefônica entre Stahel e Himmler e confirmou que o general Stahel tinha usado com Himmler a ameaça de um fracasso militar se as prisões continuassem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Institutos religiosos isentos de inspeções nazistas</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Outro documento, “As ações para salvar inumeráveis pessoas da nação judaica”, afirma que o bispo Hudal conseguiu, através dos contatos com Stahel e com o coronel von Veltheim, que “550 instituições e colégios religiosos ficassem isentos de inspeções e visitas da polícia militar alemã”. </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Só numa destas estruturas, o Instituto San Giuseppe, 80 judeus estavam escondidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A nota menciona também a participação “em grande medida” do príncipe Carlo Pacelli, sobrinho de Pio XII. “Os soldados alemães eram muito disciplinados e respeitavam a assinatura de um alto oficial alemão... Milhares de judeus locais em Roma, Assis, Loreto, Pádua e outras cidades foram salvos graças a esta declaração”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Michael Hesemann afirma que é óbvio que qualquer protesto público do papa quando o trem partiu teria provocado o recomeço das prisões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Ele ainda explica que a fundação <em>Pave the Way</em> tem no seu site a ordem original das SS de prender 8.000 judeus romanos, que deveriam ser enviados para o campo de trabalho de Mauthausen e ser retidos como reféns, e não para o campo de concentração de Auschwitz. Pode-se pensar que o Vaticano acreditasse em negociar a libertação deles.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Soube-se também que o Vaticano reconheceu que o bispo Hudal ajudou alguns criminosos de guerra nazistas a fugir da prisão no fim do conflito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Por causa de sua postura política, o bispo era <em>persona non grata</em> no Vaticano, e foi repreendido por escrito pelo secretário de Estado vaticano, o cardeal Giovanni Battista Montini (futuro papa Paulo VI), por sugerir que o Vaticano ajudasse os nazistas a fugir.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Gary Krupp, diretor geral da <em>Pave the Way</em>, comentou que a fundação “investiu grandes recursos para obter e difundir publicamente todas estas informações para historiadores e peritos. Curiosamente, nenhum dos maiores críticos do papa Pio XII se deu ao trabalho de vir até os Arquivos Vaticanos abertos (e abertos completamente, desde 2006, até o ano de 1939) para fazer estudos originais. Também não consultaram o nosso site gratuito”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Krupp afirma ter a sincera esperança de que os representantes dos peritos da comunidade judaica romana pesquisem o material original, que se encontra a poucos passos de sua casa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“Creio que descobriram que mesma existência hoje da que o papa Pio XII chamava ‘esta vibrante comunidade’ deve-se aos esforços secretos deste papa para salvar cada vida”, disse. “Pio XII fez o que pôde, quando estava sob a ameaça de invasão, de morte, cercado por forças hostis e com espiões infiltrados”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Elliot Hershberg, presidente da <em>Pave the Way Foundation</em>, acrescenta: “No serviço de nossa missão, nos empenhamos em tentar oferecer uma solução para esta controvérsia, que atinge mais de 1 bilhão de pessoas”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“Temos usado nossos links internacionais para obter e inserir em nosso site 46.000 páginas de documentos originais, artigos originais, testemunhos oculares e entrevistas com especialistas para oferecer esta documentação pronta a historiadores e especialistas.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“A publicidade internacional deste projeto tem levado, a cada semana, nova documentação, que mostra como estamos nos movendo para eliminar o bloqueio acadêmico que existe desde 1963.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;"> <a href="http://www.zenit.org/article-28585?l=portuguese">http://www.zenit.org/article-28585?l=portuguese</a></span></div>
</div>
Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-34325301004083643762011-07-17T02:46:00.000-07:002011-07-17T03:34:48.492-07:00ÍCONE DO NASCIMENTO DE CRISTO<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> A iconografia clássica do Nascimento de Cristo,
que vemos no ícone reproduzido, tem seu protótipo nos tesouros dos séculos V e
VI.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
A parte descritiva do ícone corresponde ao
Kondakion da Festa: “Hoje a Virgem dá à luz o Eterno e a terra é uma gruta ao
Inacessível. Os Anjos e os Pastores louvam-no e os Magos com a estrela avançam.
Tu nasceste para nós, ó Menino, Deus Pré– eterno”. Duas outras cenas, baseadas
na Tradição, aparecem nos quantos inferiores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-ijShILDn0bI/TiKu-zDc1EI/AAAAAAAAAK4/bgZs8D23wso/s1600/NatividadeCristo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-ijShILDn0bI/TiKu-zDc1EI/AAAAAAAAAK4/bgZs8D23wso/s640/NatividadeCristo.jpg" width="507" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Em seu contexto o ícone do Nascimento de Cristo
tem dois aspectos fundamentais: primeiro de tudo, desenvolve plenamente a
essência deste evento, que é a Encarnação de Deus; ele nos coloca diante de um
testemunho visível do mais fundamental na Fé cristã, sublinhando por meio de
seus detalhes tanto a divindade como a natureza humana do Verbo feito carne.
Segundamente, o ícone do Nascimento nos mostra o efeito deste evento na vida
natural do mundo, dado como uma perspectiva de todas as suas conseqüências.
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> De acordo com as palavras de São Gregório o
Teólogo, o Nascimento de Cristo “não é uma festa da criação mas uma festa da
re-criação”, de um renovo, que santifica o mundo todo. Através da Encarnação de
Deus, toda criação adquire um significado diferente debruçando-se no fim de sua
razão de ser, ou melhor do que deve e é chamada a ser.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Assim, toda criação toma parte no evento e no
ciclo da Divina Criança, recém-nascida – vemos representantes de todo mundo
criado, cada um rendendo e cumprindo seu serviço; como a própria Igreja nos diz:
cada um dando graças em e por seu caminho. “O quê Te vamos oferecer, ó Cristo,Tu
Que por nós, Te manifestaste na terra como homem? Com efeito, cada uma das
criaturas saídas de Ti T apresenta seu testemunho de gratidão: os Anjos, os seus
cânticos; os céus, a estrela; os Magos, os seus dons; os Pastores, a sua
veneração; a terra, a gruta; o deserto, o presépio...” A isso o ícone soma dons
do mundo vegetal e animal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Do ponto de vista de ambos, o sentido e a
composição, o centro do ícone, para qual todos os detalhes de uma maneira ou de
outra convergem, está o Menino envolto em panos, deitado na manjedoura, tendo
como fundo a gruta escura. O negro abismo da gruta neste ícone é, em seu sentido
simbólico, precisamente este mundo, tomado e corrompido pelo pecado em virtude
da queda do homem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Gruta, manjedoura, panos – são indicações do
rebaixamento voluntário de Deus, Sua extrema humildade, que invisível em Sua
natureza, torna-Se visível na carne para salvação dos homens.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Na gruta, próximo à manjedoura, aparece um boi
e um jumento. O Evangelho não fala deles, mesmo apesar de estarem presentes em
todas as imagens do Nascimento de Cristo; eles estão imediatamente próximo à
divina Criança. Seu lugar no próprio centro do ícone aponta a importância dada
pela Igreja a este detalhe. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Olhando para o ícone do Nascimento de Cristo, a
primeira coisa que nos chama atenção é a posição da Mãe de Deus e o lugar que
Ela ocupa. Nesta festa da “re-criação”, Ela é o “renovo de todos os nascentes da
Terra”, a nova Eva. Assim como a primeira Eva torna-se a mãe do povo vivo, a
nova Eva torna-se a Mãe de todo povo que renasce, renovado, que vive segundo
Deus através da Encarnação do Filho de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> O ícone do Nascimento sublinha graficamente o
papel da Mãe de Deus, colocando-A em destaque em relação a todas as outras
figuras pela Sua posição central e, por vezes, por seu tamanho. Ela está deitada
bem perto do Menino, mas quase sempre, fora da gruta, numa cama – um tipo de
leito em que os judeus carregavam consigo quando viajavam.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Ao redor do grupo do centro – o Menino com Sua
Mãe – estão agrupados todos os detalhes, como dizemos, testificando a própria
Encarnação e trazendo seus efeitos sobre todo mundo criado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Anjos realizam um serviço secundário: eles
glorificam e trazem boas disposições. Num ícone isto é comumente expresso pelo
fato de alguns dentre eles estarem virados para o centro, cantando glória a
Deus, outros misturados aos homens, lhes inspiram boas disposições. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Do outro lado da gruta estão os sábios (os
Magos), guiados pela estrela. Eles são representados carregando dons. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Um feixe de luz vindo do céu aponta para gruta,
diretamente. Estes raios conectam a estrela com a parte da esfera que vai para
além dos limites do ícone – uma representação simbólica do mundo celeste. Assim,
o ícone mostra que a estrela não é um único fenômeno cósmico, mas também um
mensageiro do mundo do Alto, trazendo boas novas do nascimento d´Aquele que vem
do Alto</span></div>
Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-25559574280831269442011-07-12T14:33:00.000-07:002011-07-12T14:33:53.486-07:00CARTA À IRMÃ DULCE<h1 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: small;"><em>"Tive o prazer de ler esta carta de Dom Murilo á rmã Dulce, e gostaria de copartilhar com todos".</em></span></h1>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Por Dom Murilo S.R. Krieger, scj, Arcebispo de Salvador</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Não a conheci pessoalmente, Irmã Dulce. Contudo, como seu nome e sua fama ultrapassaram, ainda em vida, os limites da cidade de Salvador e do Estado da Bahia, a senhora há muito tempo é minha conhecida – e, por que não dizer? – minha amiga.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Tenha certeza: se eu tivesse imaginado que um dia seria o responsável pela Arquidiocese que foi a sua, onde a senhora viveu, trabalhou e se santificou, teria vindo aqui, para encontrá-la, e, levado por suas mãos, iria conhecer a sua obra. Vejo, contudo, que tudo isso foi providencial: não a conheci, mas estou conhecendo sua obra. Nosso Mestre nos ensina que pelos frutos se conhece uma árvore (cf. Mt 7,16-20). E a “árvore” que a senhora plantou fincou profundas raízes em nossa região, produzindo frutos diários de bondade, solidariedade e amor. Que o digam as milhares de pessoas que, doentes e sofridas, batem cada dia às portas de uma das fundações que a senhora deixou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Tenho conhecido diversas facetas de sua personalidade, Irmã Dulce, graças a pessoas que a conheceram. Quando elas falam, mais do que por palavras, é pelo brilho de seu olhar que expressam a admiração que continuam tendo pela senhora. As marcas do amor que a senhora teve por Jesus Cristo e, por causa dele, pelos pobres, ficaram nos corações de inúmeras pessoas que testemunham o privilégio de tê-la conhecido e trabalhado a seu lado. Esses testemunhos, que aqui e ali a Imprensa publica, dariam matéria para um excelente livro que, espero, um dia será publicado, para a glória de Deus. Penso, também, no testemunho de padres que conheceram de perto suas inquietações e compartilharam intimamente de seus sofrimentos; penso, especialmente, no que pessoas simples dizem a seu respeito, Irmã Dulce – pessoas que foram beneficiadas por sua atenção, ficaram sensibilizadas com seu sorriso e apertaram, agradecidas, as suas mãos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Jesus nos antecipou qual será a matéria do nosso julgamento final: “Tive fome e me deste de comer; sede, e me deste de beber; estive nu e me vestiste; desabrigado, e me acolheste...” Por isso, Irmã Dulce, o reconhecimento que a Igreja está fazendo de sua vida nada mudará para a senhora. O reconhecimento que realmente importa para a sua vida eterna é aquele que o Senhor Jesus, juiz dos vivos e dos mortos, lhe faz. Acontece, contudo, o seguinte, cara Irmã dos Pobres: todos nós, batizados, temos uma mesma vocação: a santidade. Ao escrever aos fiéis de Tessalônica, o apóstolo Paulo os advertiu: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Ts 4,3). Dez ou doze anos depois, dirigindo-se à comunidade de Éfeso, ele completou essa ideia: Deus nos escolheu em Cristo antes da criação do mundo, “para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (Ef 1,4). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Sua vida, Irmã Dulce, nos ensina que mais do que um quadro de valores ou um código de comportamento a nos orientar no caminho da santidade, temos um exemplo diante de nós: Jesus, mestre e modelo de toda santidade. Seremos santos, se o imitarmos. Para os que julgam isso difícil ou até mesmo impossível, a Igreja recorda pessoas como a senhora, que aceitaram o desafio de serem santas e passaram seus dias na imitação de Jesus. Delas – portanto, também da senhora – pode-se dizer o que Paulo disse de si mesmo: “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim!” (Gl 2,20). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Irmã Dulce, agora a senhora é bem-aventurada. Como é bom ter diante de nós uma pessoa que percorreu as ruas de Salvador, atendeu nossos doentes e necessitados, e da qual muitos podem dizer: “Eu falei com ela! Eu fui atendido por ela! Eu a vi rezando e atendendo os pobres!”. Isto é para nós uma graça especial, que me deixa muito à vontade para pedir hoje, ao Senhor, duas coisas. A primeira: que ele nos dê a graça de trilharmos, nós mesmos, o caminho da santidade, que a senhora já percorreu e que ninguém pode percorrer por nós. A segunda: que unamos nossos esforços para diminuir e fazer desaparecer a pobreza e a miséria de nossa cidade e Estado, já que elas não têm como causa a vontade de Deus, mas são fruto da indiferença e do egoísmo humanos.</span></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong>Dom Murilo S.R. Krieger, scj</strong></span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Arcebispo de Salvador</span></em></div>
Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-17257988715581687542011-07-12T14:26:00.000-07:002011-07-12T14:26:34.357-07:00Arcebispo celebra missa na memória de São Bento<b><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Dom Orani Tempesta esteve nessa segunda-feira no Mosteiro no centro do Rio</span></b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-n8Vbo0IRqD8/Thy7WlWbi_I/AAAAAAAAAK0/WSHc0cqFnWQ/s1600/Most_+S_Bento1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-n8Vbo0IRqD8/Thy7WlWbi_I/AAAAAAAAAK0/WSHc0cqFnWQ/s320/Most_+S_Bento1.JPG" width="180" /></a><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong>RIO DE JANEIRO,</strong> terça-feira, 12 de julho de 2011 (</span><a href="http://www.zenit.org/"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">ZENIT.org</span></a><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">) – Nessa segunda-feira, 11 de julho, dia em que a Igreja celebrou a memória de <strong>São Bento</strong>, o Mosteiro dedicado ao santo localizado no centro do Rio de Janeiro recebeu o arcebispo e também monge (O.Cist.) <strong>Dom Orani João Tempesta</strong>, durante a celebração da santa missa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Em sua homilia, Dom Orani ressaltou a importância de orar e trabalhar para que o Reino de Deus aconteça no mundo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“Todos somos chamados a escutar o Senhor para que possamos buscar o essencial e sermos bem-aventurados, ou seja, felizes. A Palavra de Deus deve ser o nosso alimento principal. Precisamos santificar o nosso dia através da oração”, disse Dom Orani, segundo informa o departamento de comunicação da arquidiocese do Rio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A celebração religiosa foi marcada pela beleza dos cânticos e orações. O Mosteiro de São Bento, que está presente no Rio há mais de 400 anos, recebeu também vários monges como concelebrantes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O vocacionado e estudante de filosofia da Faculdade de São Bento, Gabriel Prata, que estava presente no Mosteiro, sentiu o chamado ao sacerdócio ainda na infância, ao olhar para os sacerdotes que celebravam as missas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“Tudo começou com a catequese que recebi, primeiramente dos meus pais, que foram os meus primeiros catequistas, e também pelos catequistas da Igreja e pelos padres, que, pelo exemplo, me motivaram a seguir esse caminho”, afirmou o jovem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Segundo o mestre de noviços, responsável pelas vocações no Mosteiro de São Bento, Dom José Palmeiro Mendes, os monges rezam pelos problemas do mundo inteiro, através de uma vida de maior recolhimento e entrega total a Deus. O religioso ressaltou a alegria de ser suporte de oração para a Igreja e para a humanidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“Vale a pena ser monge, se entregar totalmente a Deus e fazer a Sua vontade. O monge antecipa a vida celestial de louvor e súplica a Deus. Mas é necessário um chamado divino, não é para qualquer pessoa. É essencial estar atento ao Deus que passa", disse.</span></div>
Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-57670985208423254722011-07-12T13:50:00.000-07:002011-07-12T13:50:15.944-07:00Índia: Igreja denuncia mudança de sexo de recém-nascidas<b><em><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Uma prática que substitui os abortos de meninas</span></em></b><br />
<br />
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<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong>BHOPAL</strong>, segunda-feira, 11 de julho de 2011 (</span><a href="http://www.zenit.org/"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">ZENIT.org</span></a><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">) – Representantes da Igreja Católica na Índia denunciaram as cirurgias de mudança de sexo que os médicos realizam a pedido dos pais que deram à luz uma menina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Este fenômeno, que acontece diante da tradição cultural e religiosa que privilegia os filhos do sexo masculino, estendeu-se no estado de Madhya Pradesh (Índia Central).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O governo do Estado colocou em marcha uma investigação oficial para deter a prática. Somente na cidade de Indore foram documentados 300 casos. O custo da cirurgia é de cerca de 3.200 dólares.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A difusão do fenômeno faz que algumas famílias viajem a Indore, partindo de Nova Déli ou Mumbai, para submeter as recém-nascidas a esta cirurgia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“Condenamos energicamente, como bispos da Índia, esta horrível prática. É o resultado de uma mentalidade que favorece o homem como fonte de lucro e como filho de maior valor, mortificando a dignidade da mulher”, declarou, por meio da agência <em>Fides</em>, o Pe. Charles Irudayam, secretário do Comitê Justiça, Paz e Desenvolvimento, da Conferência Episcopal da Índia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“Conhecíamos o fenômeno do aborto seletivo, que, de acordo com alguns estudos, nos últimos 20 anos afetou mais de 5 milhões de meninas. O governo está procurando lidar com medidas especiais e, de fato, deu-se uma diminuição. Mas agora surgiu a cirurgia”, acrescentou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“Penso que a responsabilidade é, antes de mais nada, dos pais que o solicitam e dos médicos que fazem este trabalho. Temos de trabalhar mais e mais – como a Igreja faz – para difundir uma cultura de igualdade de gênero e promover a dignidade e os direitos das mulheres na sociedade”, esclarece.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">“Mas temos de lutar contra uma mentalidade agora enraizada e este é um trabalho que requer tempo”, comentou o secretário do comitê episcopal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A Igreja Católica, segundo recorda o Pe. Irudayam, gestiona milhões de centros de saúde, “valorizados pelo seu excelente trabalho, que difundem uma mentalidade e uma prática de respeito pela vida e pela dignidade humana. Temos de continuar o trabalho de educação das consciências”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O Pe. Anand Muttungal, porta-voz do Conselho de Bispos de Madhya Pradesh, declarou a <em>Fides</em>: “A preferência pelo homem é ainda forte nas famílias de fé hinduísta, pela crença de que, para alcançar a salvação, é preciso ter um filho homem. Com o fator religioso, o problema se torna maior. Como Igreja de Madhya Pradesh, expressamos nossa preocupação e procuramos estar perto dos problemas e das necessidades das pessoas”.</span> </div>
Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-83930156704108005712011-04-21T13:57:00.000-07:002011-04-21T13:57:00.471-07:00VÍDEO: INQUISIÇÃO PROTESTANTE<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/VwSGRG3eqJE" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-5763555486329236562011-04-21T13:45:00.003-07:002011-04-21T13:45:22.297-07:00A INQUISIÇÃO PROTESTANTE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-family: Arial; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: x-small; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><br />
</strong></span></span></em></span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-family: Arial; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: x-small; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><b>Autor: Fernando Nascimento</b></span></span></span></span></span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-family: Arial; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: x-small; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><br />
</span></span></em></span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><b><span style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-family: Arial; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: x-small; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></span></span></span></em></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-family: Arial; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: x-small; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Introdução</span></span></em></span></b></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">O artigo que segue, revela em rica bibliografia, os números de mortos, e requintes de crueldade dos incomparáveis tribunais eclesiásticos protestantes. E deixará claro que as levianas acusações protestantes contra a Igreja Católica sorrateiramente mudaram o significado da palavra “inquisição”, que quer dizer apenas: “sindicância”, “investigação”, em sinônimo de “matança de pessoas”. Ainda hoje, esse erro circula no meio protestante. Tal quimera caiu por terra, quando o renomado historiador Agostino Borromeo, após demorado estudo sobre a inquisição, concluiu que não chegaram a cem, o número de mortes, cometidas por católicos que em desobediência ao Papa, empregaram pena de morte contra os inquiridos.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Antes, abramos um parêntese, para de fato mostrarmos conforme os historiadores, que muita calúnia se lançou contra a Igreja Católica, no que concerne a falsa acusação de matança de “centenas”, “milhares” e até “milhões” de pessoas. Pura lenda, que na verdade não passava de mentira estratégica protestante, fomentada por anticatólicos como: Russel Hope Robbins, o apostata Doelling, Jules Baissac, Jean Français e Reinach.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">O próprio Rui Barbosa quando principiante inexperiente, traduziu <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“O Papa e o Concílio”</em> uma obra de um deles, do Doelling, e se arrependeu mais tarde, proibindo no prefácio a publicação da mesma, pelas calúnias apaixonadas. Dizia mais tarde Rui Barbosa, quando maduro e experiente: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Estudei todas as religiões do mundo e cheguei a seguinte conclusão: religião ou a Católica ou nenhuma.”</span></em> (Livro Oriente, Carlos Mariano de M. Santos (1998-2004) artigo 5º).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Publicou a Agência européia de notícias Zenit: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">[CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 16 de junho de 2004 (ZENIT.org).- <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">[Atualmente, os pesquisadores têm os elementos necessários para fazer uma história da Inquisição sem cair em preconceitos negativos ou na apologética propagandista, afirma o coordenador do livro «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».</em></em></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">No volume, Agostino Borromeo, historiador, recolhe as palestras do congresso que reuniu ao final de outubro de 1998, no Vaticano, historiadores universalmente reconhecidos especializados nestes tribunais eclesiásticos.</em></em></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">«Hoje em dia --afirmou essa terça-feira, em uma coletiva de imprensa de apresentação do livro, o professor da Universidade «La Sapienza» de Roma-- os historiadores já não utilizam o tema da Inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja».</em></em></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Diferentemente do que antes sucedia, acrescentou o presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos, «o debate se encaminhou para o ambiente histórico, com estatísticas sérias».</em></em></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">O especialista constatou que, à «lenda negra» criada contra a Inquisição em países protestantes, opôs uma apologética católica propagandista que, em nenhum dos casos, ajudava a conseguir uma visão objetiva.</em></em></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Isto se deve, entre outras coisas --indicou--, ao «grande passo adiante» dado pela abertura dos arquivos secretos da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício), ordenada por João Paulo II em 1998, onde se encontra uma base documental amplíssima.</em></em></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Borromeu ilustrou alguns dos dados possibilitados pelas «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».</em></em></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Revela o historiador sobre os processos e condenação referentes ao tribunal católico: “dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 «bruxas». Na Itália, acrescentou, foram 36 e em Portugal 4. Se somarmos estes dados --comentou o historiador-- não se chega nem sequer a cem casos...”</em></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">A Inquisição na Espanha, afirmou o historiador, em referência ao tribunal mais conhecido, celebrou entre 1540 e 1700, 44.674 julgamentos. Os acusados condenados à morte foram 1,8% e, destes, 1,7% foi condenado em «contumácia», ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos]</em>.(1) Até aqui a notícia de ZENIT.org.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Outro historiador, o protestante, Henry Charles Léa, cita 47 bulas, nas quais a Santa Sé continuamente insiste na jurisprudência que deve se observar nos tribunais eclesiásticos católicos. Alertam para não cair na violência e injustiças freqüentes dos juizes leigos. Basta folhear a monumental obra do próprio Léa, para convencer-se que na realidade as bruxas foram perseguidas e condenadas mais pelos detentores do poder civil e pelos protestantes do que pelo tribunal católico. (2)</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Também o historiador Daniel Roups, é categórico nos seus registros: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">”Foram numerosos os cânones dos concílios que, excomungando os hereges e proibindo os cristãos de lhes darem asilo, não admitiam que se utilizassem contra eles a pena de morte. Deviam bastar as penas espirituais ou, quando muito, as penas temporais moderadas”.</em> (3)</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">João Paulo II enviou uma mensagem com motivo da apresentação das «Atas» do Simpósio Internacional sobre a Inquisição, na qual sublinha a necessidade de que a Igreja peça perdão pelos pecados cometidos por seus filhos através da história. Ao mesmo tempo, declarava, <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">«antes de pedir perdão é necessário conhecer exatamente os fatos e reconhecer as carências ante as exigências cristãs».</em>(Zenit).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Pelos filhos da Igreja Católica, que em desobediência cometeram alguns crimes, o Papa João Paulo II pediu perdão. Mas, quando o protestantismo cessará de deturpar, omitir e caluniar, reconhecendo finalmente os extermínios que cometeu e atribui maldosamente aos católicos? Fecha parêntese.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">VEJAMOS ENTÃO, A VERDADE DOCUMENTAL, E A CRUELDADE SEM PRECEDENTES DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES.</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">A quantidade de registros literários dos próprios protestantes é vasta, porém, estranhamente ocultada pelos livros escolares, pela imprensa e mídia em geral. Muitas vezes vemos o que é omitido pelo lado protestante sendo por esses veículos, atribuídos maldosamente à Igreja Católica.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O próprio Lutero nos legou o relato dessa prática, anos antes de lançar-se em revolta aberta, dizia: <span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“(…) os hereges não são bem acolhidos se não pintam a Igreja como má, falsa e mentirosa. Só eles querem passar por bons: a Igreja há de figurar como ruim em tudo.”</em></span> (Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir, 1952, 6ª ed. Pág. 200).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Uma vez no protestantismo, já ensinava Lutero aos protestantes: <span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da igreja (luterana).” </em></span>(Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Logo a mentira, a omissão e o falso testemunho se tornaram as colunas das doutrinas dos pseudos “reformadores” protestantes.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">A crueldade foi especialmente severa na Alemanha protestante. As posições de Lutero, contra os anabatistas, causaram a morte de pelo menos 30.000 camponeses (4). Foram as palavras de Lutero: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Eu, Martinho Lutero, exterminei os camponeses revoltados, ordenei-lhes os suplícios, que o seu sangue recaia sobre mim, mas o faço subir até Deus, pois foi ele quem me mandou falar e agir como agi e falei”</span></em>. Centenas de rebeldes, segundo Goethe, foram torturados, empalados, esquartejados e queimados vivos. A Alemanha, disse o autor de <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Hermann e Dorothéia</em>, <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“parecia um açougue onde a carne humana tinha preço vil”.</em></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Calvino, pai dos presbiterianos, mandou queimar o espanhol Miguel Servet Grizar, médico descobridor da circulação sanguínea. Acusado de heresia, Servet foi preso e julgado em Lyon, na França. Conseguiu evadir-se da prisão e quando se dirigia para a Itália, através da Suíça, foi novamente preso em Genebra, julgado e condenado a morrer na fogueira, por decisão de um tribunal eclesiástico sob direção do próprio Calvino. A sentença foi cumprida em Champel, nas proximidades de Genebra, no dia 27 de outubro de 1553. Puseram-lhe na cabeça uma coroa de juncos impregnada de enxofre e foi queimado vivo em fogo lento com requintes de sadismo e crueldade. (5)</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">O luterano Benedict Carpzov, foi legista brilhante e figura esclarecida, até hoje ocupando lugar destacado na história do Direito Penal. Mas perdia a compostura contra a bruxaria, que considerava merecedora de torturas três vezes intensificadas com respeito a outros crimes, e cinco vezes punível com pena de morte. Protestante fanático, afirmava, quando velho, ter lido a Bíblia inteira 53 vezes. Assinou sentença de morte contra 20.000 bruxas, apoiando-se principalmente na “Lei” do Antigo Testamento. Não compreendendo o verdadeiro significado da Bíblia, considerava o Pentateuco como lei promulgada pelo próprio Deus, Supremo Legislador. Carpzov, para condenar a morte, usava (Lv 19,31; 20,6.27; Dt 12,1-5), citava de preferência o Êxodo (22,18);<span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Não deixarás viver a feiticeira”.</em></span> (6)</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Outro famoso perseguidor de bruxas na Alemanha, foi Nicholas Romy, considerado grande especialista e que escreveu um longo tratado sobre bruxaria, teve sobre sua consciência a morte de 900 pessoas. (7)</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Já Froehligh, reitor da Universidade de Innsbruck e catedrático de Direito, que chegou a ser chanceler da Alta Áustria, insistia em que não só as supostas bruxas fossem condenadas, senão também seus filhos! E não se precisava muito para ser considerada bruxa, pois o seria qualquer pessoa que não tivesse um olhar franco.(8)</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;">Naquele ambiente de superstição, crueldade e pânico perante as bruxas, foi possível o aparecimento de um Franz Buirmann, pervertido magistrado protestante e degenerado inimigo da bruxaria. Era um juiz itinerante. Referindo-se a ele dizia seu contemporâneo Hermann Loher: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Preferiria mil vezes ser julgado por animais selvagens, cair numa fossa cheia de leões, de lobos e ursos, do que cair em suas mãos”.</em></div><div style="text-align: justify;">Deste impiedoso juiz se afirma que somente em duas incursões que realizou por pequeninas aldeias ao redor de Bonn, que perfaziam um total de 300 pessoas contando-se crianças e velhos, queimou vivas nada menos que 150 pessoas! Consta que ao menos em duas oportunidades (da viúva Boffgen e do Alcaide de Rheinbach), o juiz se apoderou de todos os bens dos condenados à fogueira (o Alcaide de Rheinbach era seu inimigo político. . .).(9)</div><br />
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Em Bamberga, sob a administração de um bispo protestante, queimou-se 600 pessoas. Na Genebra protestante, foram queimadas 500 pessoas <span style="color: red; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">por Calvino.</span> (10)</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Se os protestantes do passado nenhum valor davam a essas muitíssimas vidas ceifadas no fogo, muito menos valor dão os protestantes de hoje, que por ignorância, orgulho ou omissão, se escusam de um simples pedido de perdão, para não ter que admitir as iniqüidades que falaciosamente atribuem aos outros.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">A técnica, é a mesma do gatuno que bate uma carteira e grita: “pega ladrão!!!” Baseados no grito do gatuno, as mal informadas e ou mal intencionadas editoras de livros didáticos, a imprensa e a mídia, fazem o resto do trabalho sujo. Tudo contribui para a perdição do que não busca conhecer a verdade.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Dizia Marcus Moreira Lassance Pimenta: “Ao ignorante, basta uma mentira bem contada para que a tenha como verdade. E ao sábio, não há mentira que o impeça de buscar a verdade”.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Bibliografia:</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">1. Agência Zenit, Sunday, June 20, 2004 1:17 PM.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">2. Henry Charles Léa, A History of the inquisition of the Middle Ages, 3 vols. Nova Yorque, Happer, 1888, principalmente vol. I, pp. 137ss; tradução de Salomon Reinach, Historie de L’Inquisition au Moyen-Áge. Ouvrage traduit sur l’exemplaire revu et corrigé de l’auter, 3 vols., Paris, 1900-2 vol. 3.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">3. Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo, vol. III, A Igreja das Catedrais e das “Cruzadas”, Quadrante, pp. 605-606.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">4.. VEIT, Valentim, História Universal, Livraria Martins Editoras, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">5. <a href="http://www.adventistas.com/marco2003/miguel_servetus.htm" style="color: #004477; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: underline;" target="_blank">http://www.adventistas.com/marco2003/miguel_servetus.htm</a></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;">6. Benedict Carpzov, Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Tres</div><div style="text-align: justify;">Partes Divisão, Wittenberg, 1635.</div><br />
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">7. Nichólas Romy, Daemonolatriae Libri Tres, Lião, 1595; Colônia, 1596; Frankfurt, 1597.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;">8. Johan Christopher Froehlich von Froehlichsberg, De sorcelleria, Innsbruck, 1696;</div><div style="text-align: justify;">tradução: Animismes, Paris, Orent, 1964, pp. 62ss.</div><br />
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">9. Cf.. Jacques Finné, Erotismo et sorcellerie, Verviers (Bélgica), Gerard, 1972; tradução de Charles Marie Antoine Bouéry, Erotismo e feitiçaria, São Paulo, Mundo Musical, 1973, p. 41.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">10. W. Bommbeg, The mind of man: the history of man’s conquest of mental illness, 2ª ed., Nova Yorque, Harpel, 1959; tradução: La mente del hombre, Buenos Aires, 1940.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">===========================================<span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="color: red; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">A SEVERIDADE DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES</span></span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">===========================================</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Foram terríveis os genocídios causados pelos protestantes na Alemanha. A então Alemanha estava dividida em mais de trezentas circunscrições, cada uma delas com seu próprio Supremo Tribunal civil e seu Direito particular. A perseguição às bruxas e a severidade dos castigos, dependiam geralmente dos respectivos senhores de cada região, que governavam com muita independência e poder quase absoluto.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Dentro de cada região, havia oscilações pendulares inclusive extremas, segundo os critérios subjetivos do mesmo senhor e segundo os conceitos das diversas sucessões no poder através dos anos e dos séculos. Daí a dificuldade em se calcular o número de pessoas condenadas à fogueira e à forca na Alemanha. Mas, das crônicas e processos regionais que chegaram até nós, cabe deduzir, que as vítimas se contaram por milhares. Gardner calcula 9 milhões (1). Morrow simplesmente diz que foram milhões (2).</div></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">W. A. Schoeder, contemporâneo aos fatos, anotou que nas localidades de Bamberg e Zeil, entre 1625 e 1630, (cinco anos) se realizaram nada menos que 900 processos de bruxaria. Deles (numa exceção), 236 terminaram com condenação à morte na fogueira. Só num ano, 1617, em Wurzburgo, foram queimadas 300 bruxas (3); em total nesta região, as atas apresentam l.200 condenações à morte (4).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Em 20 anos, de 1615 à 1635, em Estrasburgo, houve 5.000 queimas de bruxas (5).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Em cidades pequenas como a imperial Offenburg, que só tinha entre dois e três mil habitantes, se desenvolveram acérrimas perseguições às bruxas durante três decênios, e em só dois anos, segundo as atas, foram queimadas 79 pessoas (6).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Segundo o VERITY MURPHY em 16/6/2004, da BBC de Londres, o novo e mais completo relatório da inquisição, indica que, no auge da Inquisição, a Alemanha protestante matou mais bruxas e bruxos que em qualquer outro lugar.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Na Suíça, quando protestante, os casos de condenação de bruxas descritos nas crônicas conservadas, chegam a 5.417 (7). Nos Alpes Austríacos, as mortes chegaram ao menos a 5.000 (8).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;">Era absolutamente falsa a afirmação de muitos autores protestantes ingleses, de que a Inglaterra foi uma exceção dentro da bruxomania geral.</div><div style="text-align: justify;">Segundo Ewen, (9), que cita documentos oficiais, o número de condenados à pena de morte por bruxaria, na Inglaterra protestante, exatamente de 1541 a 1736, teria sido menos de mil. As condenações à morte teriam sido menos de 30% das acusações. Mesmo assim, o comportamento inglês não fugiu ao ditado de que não há regras sem exceções.</div><br />
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;">Na Inglaterra destacava-se o protestante Mathew Hopkins que se autodenominava “descobridor geral de bruxas”. Parece que era um sádico encoberto. Quando encontrava uma mulher que excitava seus instintos sexuais anormais, obrigava-a a despir-se na sua presença e começava a fincar com uma agulha, as diversas partes do corpo dela (assim se procuravam áreas insensíveis, o que seria sinal de possessão demoníaca).</div><div style="text-align: justify;">Mas… ele mesmo diante de outros protestantes, foi acusado de possuir estranhos poderes. Submetido às provas de bruxaria que empregara, foi condenado e morto (10).</div><br />
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Na Inglaterra não era necessário aplicar torturas — às vezes se deram! — porque a condenação freqüentemente era sentenciada sem necessidade de confissão por parte do acusado (11).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Em 1562 a rainha Elizabeth, e a versão definitiva do Witch Act ou “lei contra os bruxos”, de Jacques I em 1604, condenavam à morte a pessoa que tivesse feito qualquer malefício pretendendo acabar com a vida ou danar o corpo de alguém. Mesmo que não se percebesse efeito nenhum do malefício! Esta lei se manteve em vigor na Constituição até 1736.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Os protestantes do Reino Unido foram lentos. Na Inglaterra do século XVII, na área da interpretação dos fenômenos misteriosos ainda grassava a superstição demonológica, e houve várias condenações. O último juízo por bruxaria foi já entrado o século XVIII, em 1717, (12). E ainda demorariam mais vinte anos para abolir o estatuto inglês contra as bruxas, em 1736 (13).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;">A última morte por condenação como bruxa, na Escócia, foi em 1738. Na Irlanda, a lei contra bruxaria não foi abolida até 1821!</div><div style="text-align: justify;">Em 1863, segunda metade do século XIX!, o povo inglês ainda linchou um velho por considerá-lo bruxo.</div><br />
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">As perseguições protestantes atravessaram o Atlântico, e chegaram aos EUA. O primeiro corpo de estatutos — The Body of Liberties — que houve em Massachusetts, é de 1641 (14). Nele se diz: <span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Se algum homem ou mulher é bruxo que manifesta ou consulta um espírito familiar(?), será enviado à morte” </span>(15).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">A revisão de 1649 reiterava a mesma lei com pena capital (16). De sua vigência é um exemplo famoso, <span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“o processo das bruxas de Salem,”</span> em 1692. Como resquício, ainda hoje em alguns estados americanos, a pena de morte é vista com naturalidade, aos condenados gravemente pela justiça. Mudaram apenas os réus e a forma de exterminar.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">O pânico da população perante as bruxas e a ira contra elas, refletem-se no caso de Ann Hibbins. Parece que foi acusada por motivos meramente socioeconômicos. Era irmã de um rico comerciante e antigo assistente da colônia, Richard Beilingham, que fora governador da Baía de Massachusetts. O júri a condenou. Os juizes não aceitaram o veredicto. O caso foi levado à Corte Geral. Foi fácil incitar a opinião pública. Tanto pressionaram a Corte que Ann Hibbins foi condenada à morte (17).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">ATÉ CRIANÇAS ERAM QUEIMADAS PELOS PROTESTANTES</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">No ano 1670, na Suécia, houve um processo deplorável: Como conseqüência das declarações, arrancadas pelas interrogações feitas pelos teólogos protestantes, foram queimadas 70 mulheres, açoitadas mais 56, queimadas 15 crianças que já tinham chegado aos 16 anos e outras 40 foram açoitadas (18).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Na Alemanha protestante, o poder civil condenou Anna Maria Schwugelin. Foi decapitada como bruxa em 1759.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">No dia 18 de junho de 1782, o governo protestante ainda decapitou uma bruxa na Suíça (19).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Agora os protestantes têem aqui reunidos, grande parte dos números de mortes, nomes e documentos, para a própria cruel “inquisição” de seus tribunais, que tanto omitem. E isso não é tudo.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Atacado por um diabólico ódio racial, Lutero antes de sua morte, lançou o panfleto<span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> “Contra os judeus e as suas mentiras.”</em></span> onde pregava aos alemães, toda sorte de desumanidade contra os judeus, culminando no holocausto nazista. Esta obra, está reproduzida na <span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“História do anti-semitismo”</em></span>, de Leon Poliakov.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Dia 6 de maio de 1527, quando saquearam Roma, cerca de quarenta mil homens espalharam na Cidade Eterna o terror, a violência e a morte. Eram seis mil espanhóis, quatorze mil italianos e vinte mil alemães, quase todos luteranos, esses últimos, indivíduos perversos, gananciosos, desprovidos de qualquer escrúpulo. Gritavam: <span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">”Viva Lutero, nosso papa!!!”</span> Ávidos, incansáveis na busca das riquezas, dos despojos do inimigo, os lanquenetes luteranos e os outros invasores assaltaram, estupraram, saquearam, incendiaram, trucidaram, arrebentaram as suas vítimas, jogaram crianças pelas janelas ou as esmagaram contra as paredes. Grande parte da população foi dizimada. Conforme disse Maurice Andrieux, esse ataque a Roma <span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“superou em atrocidade todas as tragédias da História”</em></span>, até mesmo a destruição de Jerusalém e a tomada de Constantinopla.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">E no Brasil?</span> Encontra-se facilmente nas enciclopédias que, os protestantes calvinistas em 15 de julho de 1570, <span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">mataram 40 jesuítas</span>, entre eles <span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Inácio de Azevedo</span>, morto a CUTILADAS (golpe de espada) quando, segurando num quadro da Virgem Maria, animava a tripulação a resistir ao ataque protestante, que degolou a todos, (Enc. Microsoft Encarta 99, verbete: “Inácio de Azevedo, beato”).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Todo esse genocídio com requintes de crueldade, parece encontrar doce justificativa nas palavras de Lutero, pai do protestantismo do “somente a fé”:</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span style="color: red; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“… Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda…Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar…Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia”.</em></span></span> (Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521 (American Edition, Luther’s Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963).</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Esta “fé”, de Lutero, apesar de dirigida pela vontade, é um simples ato do intelecto. Apesar de necessária à salvação, não é suficiente. Tiago diz que até mesmo os demônios têm esta fé (Tg 2,19). É por este motivo que ele diz: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé?”</em> (Tg 2,24). Infelizmente, Lutero designou esta carta do Apóstolo de <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Carta de Palha”.</em> Ele não entendeu o que Tiago esta querendo dizer (sobre a fé de Abraão): <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Vês como a fé cooperava com as suas obras e era completada por elas” </em>(Tg 2,22). Sob o erro do pai do protestantismo, as seitas evangélicas ainda hoje, pregam que seus seguidores já estão “salvos”, só porque simplesmente “crêem” em Jesus. Se assim fosse, iriam encontrar Lúcifer no céu.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Agradecimentos especiais ao padre Oscar G. Quevedo, S.J, pelos brilhantes estudos iniciais.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">————————————————————-</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Bibliografia:</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">1. Gerald B. Gardner, Ursprung und Wirklichkeít der Hexen, Weilheim, 1965, pp. 30s.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;">2. F. Morrow, no prólogo e Montagne Summers, The history of wttchcraft and</div><div style="text-align: justify;">demonology, 2a ed., Nova Iorque, 1956.</div><br />
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">3. Citado por Merzbacher, Die Hexenprozesse in Franken, Munique, 1975, p. 43.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">4. Kurt Baschwitz, Hexen und Hexenprozesse. Die Geschichte eines Massenwalms und Bekampfung, Munique, 1963; uso a tradução de Ana Grossman, Brujas y proceso de brujeria, Barcelona, Luiz de Caralt, 1968, p. 261.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">5. Cf. Wilhelm Gottieb Soldan, Geschichte der Hexenprozesse aus der Quellen dargestellt, Stutgard, 1843; 2º edição revisasda: Soldan-Ludwig Julius Heppe, Geschichte der Hexenprozesse, 2 vols. Stuttgard, 1880; 3º edição revisada: Soldan –Heppe-Max Bauer, com o mesmo título, Munique, 1012, tomo I, p. 530.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">6. Idem, Soldan –Heppe-Max Bauer, ibidem, p. 251.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">7. Na tese doutoral de G. Bader, Die Hexenprozesse in der Schweiz, Zurique, 1945, p. 219.</div></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;">8. Fritz Byloff, “Hexenglaube und Hexenverfolgung in der õsterreichischen Alpenlander”</div><div style="text-align: justify;">in Quellen zur deutschen Volkskunde, 1934, caderno 6, p. 159.</div><br />
<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">9. C. L. Ewen, Witccraft and demonianism, Londres, Muller, 1970; Witch hunting witch trial, Londres, 1062; Nova Iorque, Harper, 1971.t.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">10. Ramiro A. Calle, La magia negra y el ocultismo (técnicas para el conocimento de si mismo y de los demás), Barcelona, Cedel, 1968, p. 271s.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">11. Cf. Ronald Seth, Children against witches, Londres, Robert Hale, 1969, p. 14; Davies, Four centuries…, op. cit.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">12. Mair, La brujería…, op. cif, p. 216.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">13. Fox, Science…, op. cit., p. 25; sobre a Bruxaria na Inglaterra, Peter Haining, A circie of witches – An anthology of victorian witchcraft stories, Londres, Robert Hale, 1971; idem, The anatomy o f witchcraft, Londres, Souvenir, 1972; tradução de René Cárdenas Barrios, La anatomia de Ia brujería, México, Diana, 1976.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">14. The body of liberties é reproduzido por William Witmore (ed.), The Colonial Laws of Massachusetts. Reprinted from the edition of 1660, with suplements to 1672. Containing also the Body of Liberties of 1641, Boston, City Council, 1889.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">15. Ibidem, Liberty, 94, Capital Lawa, p. 55.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">16. Cf. Winfield S. Nevins, Witchcraft in Salem Village in 1692, Salem-Massachusetts, Salem-Press, 1916, pp. 29s.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">17. Thomas Hutchinson, History of the Colony of Massachusetts Bay, Londres, Thomas and John Fleet, 1764, p. 187; William F. Poole, “Witchcraft in Boston” in Justin Windsor (ed.), Memorial history of Boston, Boston, Tickner, 1881, tomo 2, p. 130.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">18. B. Bekker, De betoverde wereld, Amsterdã, p. 576-587; trad.: Le monde enchaté, 6 vols. Paris, 1964.</div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">19. Mair, La brujería…, op. cif, p. 216.</div></div>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-17739756692129198172011-04-21T13:30:00.003-07:002011-04-21T13:30:55.144-07:00IGREJA CATÓLICA MÃE DA CIVILIZAÇÃO MODERNA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: red; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Por Fernando Nascimento</em></span></div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #99ccff; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Toda vez que um protestante, um comunista, ateu ou qualquer outro inimigo da Igreja, que gosta de erroneamente chamar a Idade Média de “trevas”, citar redondamente enganado, que a Igreja é “primitiva”, é “medieval” e que eles mesmos são da era do celular, televisão, DNA, Genética, Genoma, Física, fibra ótica, viagens espaciais ou energia nuclear, deveriam receber dos católicos a resposta: </div></span></div><div style="margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; text-align: justify;"><em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Nós não tivemos essas coisas na Idade Média porque estávamos ocupados em inventá-las e descobri-las para que as tenhas hoje.”</em> – e indagar-lhes -<em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> “os que pensam como ti, o que oferecerão ás futuras gerações?”</em></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 19px;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5;"><div style="text-align: justify;">Hoje, há professores como Thomas Woods graduado na Universidade de Harvard e é doutor em História pela Universidade de Columbia, Edward Grant escrevendo livros editados pela Universidade de Cambridge, Thomas Goldstein, A.C.Crombie, David Lindberg e muitos outros. E todos eles concordam que, você mente, quando alega que a Igreja foi uma oponente das ciências. Pelo contrário, há aspectos do pensamento católico que foram indispensáveis para o desenvolvimento da ciência.</div></span><br />
<div style="margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; text-align: justify;"><strong style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Confira como a Igreja Católica construiu a Civilização Moderna e a livrou da ignorância e do massacre dos Bárbaros:</strong></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 19px;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5;"><div style="text-align: justify;">- A Igreja Católica teve de empreender a tarefa de introduzir a lei do Evangelho e o Sermão da Montanha entre os povos Bárbaros, que tinham o homicídio como a mais honrosa ocupação e a vingança como sinônimo de justiça. (Christopher Dawson);</div></span><br />
<div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- A Igreja Católica forneceu mais ajuda e apoio financeiro ao estudo da Astronomia, por mais de seis séculos – da recuperação do saber antigo da Baixa Idade Média ao Iluminismo -, do que qualquer outra e, provavelmente, todas as outras instituições. (J.L.Heilbron – Universidade da Califórnia, em Berkeley);</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- A Igreja funda a primeira universidade do mundo, em Bolonha, na Itália. A criação da instituição dá à Europa o impulso intelectual que desembocaria no Renascimento no século XIV, e na Revolução Científica, entre os séculos VXI e XVII.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Reginald Grégoire (1985), afirma: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“os monges deram a toda a Europa… uma rede de fábricas, centros de criação de gado, centros de educação, fervor espiritual, … uma avançada civilização emergiu da onda caótica dos bárbaros”. Ele afirma que: “Sem dúvida alguma S. Bento (o mais importante arquiteto do monarquismo ocidental) foi o Pai da Europa. Os Beneditinos e seus filhos, foram os Pais da civilização Européia”;</em></div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O nosso padrão de contar o tempo foi criado por um monge católico chamado Dionísio, por volta do início do século 4;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Foram os católicos escolásticos que criaram a Ciência Econômica Moderna. Foram eles que criaram a economia, e não os secularistas do Iluminismo;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- São Mesrob, sacerdote católico, foi o criador do alfabeto armênio.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Os Jesuítas – da Companhia de Jesus – foram tão exímios nas ciências que, neste exato momento, 35 crateras lunares têm o nome de cientistas jesuítas;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- São Cirilo e Metódio, no século IX, desenvolveram um alfabeto para o velho idioma eslavo, este se tornou o precursor do alfabeto russo “cirílico”. Em 885, são Metódio traduziu a Bíblia inteira neste idioma;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O católico franciscano Roger Bacon (séc 13), que lecionava na Universidade de Oxford, é considerado o precursor da revolução científica;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O monge matemático Jordanus Nemorarius, além dos conhecimentos que contribuiu à matemática introduzindo os sinais de “mais” e de “menos”, iniciou a investigação dos problemas da mecânica, superando a visão dos problemas do equilíbrio. Foi o fundador da escola medieval de mecânica, foi o primeiro em formular corretamente a <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“lei do plano inclinado”</em> e pesquisou sobre a conservação do trabalho nas máquinas simples.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Os Jesuítas estão entre os maiores matemáticos da história;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O abade Nicolau Copérnico foi o astrônomo e matemático que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar. Sua teoria do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente teoria geocêntrica (que considerava, a Terra como o centro), é tida como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685 -1724), foi um cientista e inventor nascido no Brasil Colônia. Famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, era chamado de <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“o padre voador”,</em> é uma das maiores figuras da história da aeronáutica mundial. Ele também é o inventor de uma “máquina para a drenagem da água alagadora das embarcações de alto mar.”</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Papa Gregório XIII, foi quem nos deu o Calendário Gregoriano, que é o calendário utilizado na maior parte do mundo, e em todos os países ocidentais. A China o aprovou em 1912.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Jean Buridan (1300-1358) foi um filósofo e padre francês, que desenvolveu e popularizou a <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“teoria do Ímpeto”,</em> que explicava o movimento de projéteis e objetos em queda livre. Essa teoria pavimentou o caminho para a dinâmica de Galileu e para o famoso princípio da Inércia, de Isaac Newton;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Nicole d’Oresme (c.1323-1382) era teólogo dedicado e Bispo de Lisieux, foi um gênio intelectual e talvez o pensador mais original do século XIV. Foi um dos principais propagadores das ciências modernas. Na <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Livre du ciel et du monde” </em>(1377), Oresme se opôs à teoria de uma Terra estacionária como proposto por Aristóteles e, neste trabalho, ele propôs a rotação da Terra, cerca de 200 anos antes de Copérnico. No entanto, ele estragou um pouco este belo pedaço de pensamento, rejeitando suas próprias idéias, no final dos trabalhos e assim, como Clagett escreve, não pode ser considerada como a reivindicação de que a Terra girava antes de Copérnico. Ele escreveu <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Questiones Super Libros Aristotelis de Anima lidar”</em>, com a natureza da luz, reflexão da luz e da velocidade da luz, discutidos em detalhes.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O monge Luca Bartolomeo de Pacioli é considerado o pai da contabilidade moderna. Um dos seus alunos foi Leonardo da Vinci;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O padre paraibano Francisco João de Azevedo, é reconhecido como inventor e construtor da máquina de escrever. O que temos certeza é que a máquina realmente existiu, funcionava, foi exposta ao público, ganhou medalhas, e, o mais importante, em dezembro de 1861, portanto antes que Samuel W. Soule e seus dois parceiros, em 1868, recebessem a formalização da patente nos Estados Unidos;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- De acordo com o Dicionário de Biografia Científica, santo Alberto Magno, que ensinou na Universidade de París, era habilidosos em todos os ramos da ciência, <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“foi um dos mais famosos precursores da Ciência Moderna na Alta Idade Média”.</em> Desde 1941 ele é declarado o <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“patrono de todos que cultivam as ciências naturais”;</em></div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O padre Nicolas Steno é considerado o pai da Estratigrafia, que estuda as camadas de rochas sedimentares formadas na superfície terrestre. Um geólogo precisa conhecer os princípios de Steno.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Jean-Antoine Nollet, foi abade e físico francês, se constitui como um grande divulgador da física e da eletricidade em particular. Construiu alguns dos primeiros eletroscópios, a sua própria máquina eletrostática, e também uma versão “seca” da garrafa de Leiden.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Os jesuítas no século 18 contribuíram para o desenvolvimento do relógio de pêndulo, pantógrafos, barômetros, telescópios e microscópios refletores para campos científicos variados como: magnetismo, ótica e eletricidade. Eles observaram, às vezes antes que de qualquer outro, as faixas coloridas dos anéis na superfície de Júpiter, a Nebulosa de Andômeda e anéis de Saturno. Eles teorizaram sobre a circulação do sangue, independentemente de Harvey, a possibilidade teórica de vôo, o modo como a lua afeta as marés e a natureza ondular da luz, mapas estelares de hemisfério sul, lógica simbólica e medidas de controle de enchentes. Tudo isso foi realização típica dos jesuítas.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O padre Giabattista Riccioli foi a primeira pessoa a calcular a velocidade com que um corpo em queda livre acelera até o chão,</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O padre Francesco Grimaldi descobriu e nomeou o fenômeno de difração da luz. Ele também participou de uma descrição detalhada de um mapa da superfície da lua. Esse mapa chamado de Selenógrafo, adorna até hoje a entrada do Museu Nacional do Ar e Espaço, em Washington D.C.;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O padre Roger Boscovich, falecido em 1787, é louvado por cientistas modernos por ter apresentado a primeira descrição coerente de teoria atômica, bem mais de um século antes que a teoria atômica moderna emergisse. Ele foi considerado <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“o maior gênio que a Iugoslávia produziu”</em>;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Nos séculos 17 e 18 as catedrais de Bolonha, Florença, París e Roma funcionavam como observatórios solares superiores;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O padre Athanasius Kircher é considerado o pai da Egiptologia. Foi graças ao trabalho deste padre que encontrou-se a Pedra Rosetta, que decifrou os símbolos egípcios. Ele foi chamado de <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Mestre das cem artes”.</em>Seu trabalho em química ajudou a desbancar a alquimia, que era um tipo de falsa ciência, que até Isaac Newton e Boyle levavam a sério. Foi esse padre que jogou água fria nisso.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;">- Foi um Jesuíta quem escreveu exatamente o primeiro livro sobre Sismologia nos Estados Unidos. Era o padre J.B. Macelawane. Todo ano, a União Geofísica Americana, prêmia com uma medalha com o nome deste padre, um jovem geofísico inspirador.</div><div style="text-align: justify;">O padre J.B. Macelawane também foi o primeiro presidente da União Geofísica Americana. Por isso o estudo dos terremotos é conhecido como <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“A Ciência Jesuíta”;</em></div><br />
<div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Foi um astrônomo católico chamado Giovanni Cassini quem usou a Catedral de São Petrônio, em Bolonha, para verificar as teorias de movimentos planetários de Johannes Kepler.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Foram os monges católicos que desenvolveram a <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“minúscula carolígia”,</em> ou seja as letras minúsculas, o espaçamento entre palavras e a acentuação, já que o mundo só escrevia em letras maiúsculas, sem espaçamentos e sem acentuação.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O ensino superior na Idade Média era ministrado por iniciativa da Igreja;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O documento mais antigo que contém a palavra <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Universitas”</em> (universidade), utilizada para um centro de estudo, é uma carta do Papa Inocêncio III ao “Estúdio Geral de Paris”;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- A universidade de Oxford, na Inglaterra, surgiu de uma escola monacal católica organizada como universidade por estudantes da Sorbone de Paris. Foi apoiada pelo Papa Inocêncio IV (1243-1254) em 1254;</div><div style="margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; text-align: justify;">- O historiador francês Henri Daniel – Ropes no século 20 disse: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“graças as repetidas intervenções do papado, a educação superior foi habilitada a expandir suas fronteiras; a Igreja, na verdade, foi a matriz que produziu a universidade, o ninho de onde esta tomou vôo.”;</em></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 19px;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5;"><div style="text-align: justify;">- Os papas estabeleceram mais universidades do que qualquer outra pessoa na Europa;</div></span><br />
<div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Até 1440 foram erigidas na Europa 55 Universidades e 12 Institutos de ensino superior, onde se ministravam cursos de Direito, Medicina, Línguas, Artes, Ciências, Filosofia e Teologia. Todos fundados pela Igreja;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Os monges católicos introduziram safras e indústrias e métodos de produção que não se conheciam antes;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O monge italiano católico Guido d’Arezzo (992 -1050), criou as 7 notas musicais <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">dó, ré, mi, fá, sol, lá, si</em>utilizando ás sílabas iniciais de uma estrofe de um hino a São João para denominá-las. Ele também apresentou pela primeira vez a Pauta Musical de quatro linhas. O sistema ainda é usado até hoje.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Os monges católicos foram pioneiros em maquinaria e mecanização. Eles usavam a energia da água para todos os tipos e propósitos;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O primeiro relógio de que tivemos notícia foi construído pelo futuro papa Silvestre II, em 996;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- No século 11, um monge beneditino inglês, chamado Eilmer de Malmesbury, voou aproximadamente 600 metros por meio de um planador sustentado no ar por cerca de quinze segundos. Ele consta no site da Força Aérea Americana – USAF, como pioneiro do vôo do homem, tendo feito isso 1000 anos antes dos irmãos Wright e de Santos Dumont;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Em 1688, Dom Perignon, do mosteiro de São Pedro, Hautvillieres-on-the-Marne, descobriu a Champanhe através de experimentação misturando vinhos;</div><div style="margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; text-align: justify;">- Disse o estudioso francês Reginald Gregoire: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“De fato, seja na extração de sal, chumbo, ferro, alume ou gipsita, ou na metalurgia, extração de mármore, condução de cutelarias e vidrarias, ou forja de placas de metal, também conhecidas como rotábulos, não há nenhuma atividade em que os monges não mostrassem criatividade e um fértil espírito de pesquisa. Utilizando sua força de trabalho, eles instruíram e treinaram à perfeição. O conhecimento técnico monástico se espalharia pela Europa.”;</em></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 19px;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 1.5;">- O Jesuíta espanhol Baltasar Gracián (1601-1658), com seus livros, impressionou e inspirou filósofos, escritores e pensadores ao longo de mais de trezentos e cinqüenta anos, entre estes estavam: Nietzsche, Schopenhauer, Voltaire e Lacan, que foram leitores entusiasmados dos livros deste jesuíta. O filósofo Arthur Schopenhauer considerava seu livro </span><em style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“El Criticón”, “um dos melhores livros do mundo.”</em></div></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 1.5;">Friedrich Nietzsche declarou sobre a obra de Gracián: </span><em style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“A Europa nunca produziu nada mais refinado em questão de sutileza moral.” “Absolutamente único … um livro para uso constante … um companheiro na vida. Estas máximas são especialmente adequadas àqueles que desejam prosperar no grande mundo”.</em></div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5;"><div style="text-align: justify;">- Foram os monges católicos, que na Inglaterra, no século 16, desenvolveram a primeira caldeira para produção de larga escala de ferro fundido;</div></span><br />
<div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O padre Gregor Mendel (1822-1884), é considerado no meio científico como <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“o pai da genética”.</em> Graças a Mendel, o troca-troca genético de que a gente tanto ouve falar se tornou possível. Os transgênicos (animais e plantas que recebem genes de outras espécies de seres vivos), hoje são uma realidade! O homem hoje é capaz de modificar o gene de uma planta para torná-la mais resistente às pragas, por exemplo. Ou então, fazer experiências trocando genes de animais, para tentar desenvolver novos medicamentos.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Diz um historiador protestante: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“se não fosse pelos monges e monastérios, o dilúvio bárbaro poderia ter varrido completamente os traços da civilização romana. O monge foi o pioneiro da civilização e da cristandade na Inglaterra, Alemanha, Polônia, Boêmia, Suécia, Dinamarca. Com o incessante estrondo das armas a sua volta, foi o monge em seu claustro mesmo nas remotas fortalezas, por exemplo, no Monte Athos, quem, perseverando e transcrevendo manuscritos antigos, tanto cristãos como pagãos, assim como registrando suas observações de eventos contemporâneos, foi repassando a tocha do conhecimento intactas às futuras gerações e amealhando estoques de erudição para as pesquisas de uma área mais esclarecida. Os primeiros músicos, pintores, fazendeiros, estadistas da Europa após a queda da Roma imperial sob o ataque violento dos bárbaros, eram monges”.</em> (A Protestant Historian)</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Albert Einstein declarou: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Só a Igreja se pronunciou claramente contra a campanha hitlerista que suprimia a liberdade. Até então a Igreja nunca tinha chamado minha atenção; hoje, porém, expresso minha admiração e meu profundo apreço por esta Igreja que, sozinha, teve o valor de lutar pelas liberdades morais e espirituais”.</em>(Albert Einstein, The Tablet de Londres);</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- Padre Francisco de Vitória, que foi professor na Universidade de Salamanca, foi quem nos deu o exato primeiro Tratado de Direito Internacional da história;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- A Pontífice Academia de Ciências do Vaticano, atualmente, conta com 61 acadêmicos, dos quais 29 são vencedores do Prêmio Nobel. Trata-se de uma relação de notáveis cientistas premiados por suas pesquisas no campo da medicina, química, física, etc., entre os quais figuram Marshaw Nerimberg, o descobridor do Código Genético de todos os seres, e nada mais nada menos que, Francis Collins, o mapeador do DNA humano e diretor do Projeto Genoma;</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- A invenção dos mais modernos e imprescindíveis meios de comunicação, deve-se a um membro da Igreja, o brasileiro padre Landell, inventor pioneiro do rádio, do telefone sem fio, do telégrafo sem fio, da televisão e do teletipo usado pela imprensa. Nas patentes são agregados vários avanços técnicos como a transmissão por meio de ondas contínuas, através da luz, princípio da fibra óptica e por ondas curtas; e a válvula de três eletrodos, peça fundamental no desenvolvimento da radiodifusão e para o envio de mensagens. Ainda em 1904 o padre Landell inicia os testes precursores de transmissão da imagem. Em outras palavras, testava aquilo que viria a ser a televisão. Ele também testou a transmissão de textos, sendo precursor do teletipo, tão utilizado nos telejornais para envio de notícias pelas agências internacionais. Ambas as experiências eram feitas à distância, por ondas que, segundo um jornal paulista, eram denominadas de Ondas Landeleanas. Confira em: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Landell_de_Moura" style="color: #004477; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: underline;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Landell_de_Moura</a></div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">- O cosmólogo padre Michael Heller, é o ganhador do mais polpudo prêmio acadêmico já pago pela ciência moderna. Ele provou matematicamente a existência de Deus;</div><div style="margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; text-align: justify;">- Um dos princípios mais importantes que a Igreja legou ao desenvolvimento das ciências vem de um verso bíblico! Um verso bíblico que foi um dos mais citados durante toda a Idade Média. Esse verso é: Sabedoria 11, 21, esse verso diz: que <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“ Deus dispôs tudo com medida, quantidade e peso”.</em> Daí a ciência ter conseguido tanto êxito por crer que vivemos num universo ordenado. É tudo matemático e ordenado de acordo com padrões. Por isso Santo Agostinho (354-430), já afirmava: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“Deus é um grande Geômetra.”</em></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 19px;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 1.5;">Detalhe: o protestantismo, fundado em 1517 retirou o Livro da Sabedoria de suas bíblias. O desprezo protestante a Copérnico e à ciência, ficou documentado nas palavras de Lutero, que dizia: </span><em style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“O abade Copérnico surgiu, pretendendo que a terra girasse em torno do Sol … lê-se na Bíblia que Josué deteve o Sol; não foi a Terra que ele deteve. Copérnico é um tolo.”</em><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5;"> (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 145).</span></div></span><br />
<div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Lutero não sabia que o que Josué narrava foi o que lhe pereceu a seus olhos, naquele grande milagre de Deus.</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Sobre a ciência, chamada de <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“razão”</em> naquele tempo, dizia Lutero: <em style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">“A razão é a prostituta, sustentáculo do diabo, uma prostituta perversa, má, roída de sarna e de lepra, feia de rosto, joguemos-lhe imundícies na face para torná-la mais feia ainda.”</em> (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 217).</div><div style="border-collapse: collapse; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 1.5; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">Eis o grande legado da Igreja Católica à Civilização Moderna e a verdadeira aversão grotesca à ciência, externada pelo pai do protestantismo.</div></div>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-63958860094090708262011-03-18T13:10:00.000-07:002011-03-18T18:29:37.485-07:00OS NOVÍSSIMOS DO HOMEM<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, verdana, serif; line-height: 18px;"><b></b></span><br />
<div style="text-align: center;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://frjcmaximilian.stblogs.com/files/2009/09/FraAngelico-TheLastJudgement.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="http://frjcmaximilian.stblogs.com/files/2009/09/FraAngelico-TheLastJudgement.jpg" border="0" height="483" src="http://frjcmaximilian.stblogs.com/files/2009/09/FraAngelico-TheLastJudgement.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: justify;"><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #b45f06; font-size: large;">O PURGATÓRIO</span></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-weight: bold; line-height: 18px;"><br />
</span></div><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Vai para o purgatório, quem morre na graça de Deus, e tem alguma dívida de pena temporal a descontar.</span></strong><br />
<strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Esta dívida pode ser:</span></strong><br />
<strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">1º Por pecados veniais, e</span></strong><br />
<strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">2º Por não ter feito a devida penitência dos pecados mortais já perdoados, enquanto a culpa é a pena eterna.</span></strong><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"> Com a confissão bem feita, sempre são perdoadas culpas graves e a pena eterna mas nem sempre fica perdoada toda a pena temporal.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"> Deus, em perdoando o pecado mortal, ordinariamente comuta a pena eterna em uma pena temporal.</span> <span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">Esta pena temporal deve pagar-se nesta vida ou no purgatório.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"> Paga-se nesta vida, fazendo boas obras, especialmente cumprindo a penitência imposta pelo confessor.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white;"><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"> O purgatório é um lugar de expiação temporal.</strong> <strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">Quando as almas do purgatório acabam de satisfazer a pena temporal devida aos seus pecados, vão para o céu.</strong></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"> Deus, infinitamente justo, nenhuma obra boa ou má deixa sem prêmio ou sem castigo, embora se trate de cousas pequenas.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"> Os que morrem só com pecados veniais, não merecem o inferno; mas também não podem ir para o céu, porque nada de manchado pode lá entrar.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">Deve, pois, existir um lugar para que as almas se purifiquem antes de entrar no céu.</span> <span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">No purgatório se padece a privação da vista de Deus, o tormento do fogo e outras penas.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">A maior dor das santas almas do purgatório, é não poder ver a Deus, e pensar que, sendo Ele infinitamente bom, O tenham ofendido.</span> <span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">Essas almas benditas, em se vendo manchadas pelo pecado, com prazer se engolfam naquelas chamas e desejariam até que fossem mais ardentes, para mais depressa se purificarem.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: white; line-height: 18px;">Aprendamos das almas do purgatório a aborrecer o pecado, mesmo o venial, que Deus tão rigorosamente castiga.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><strong><strong><strong>(do livro O pequeno Missionário, dos Missionários da Congregação da Missão, editora Vozes, Petrópolis, 8ª edição, 1958)</strong></strong></strong></span><br />
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: center;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></strong></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: center;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: #b45f06; font-size: small;">AS ALMAS DO PURGATÓRIO </span></strong></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: center;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-size: small;"><br />
</span></strong></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="clear: right; float: right; font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><img src="http://regisaeculorumimmortali.files.wordpress.com/2010/11/purgatory.jpg?w=320&h=266" /></span></span><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Que é o purgatório? O purgatório é um lugar de expiação, em que as almas dos justos acabam de se purificar antes de entrarem no céu. É uma verdade de fé, que há um purgatório e que as almas podem ser aliviadas pelos sufrágios dos fiéis.</span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Em que consistem as penas do purgatório? 1º Na pena do dano, que é a privação da vista de Deus. É uma pena tão pungente, que outra pena nenhuma pode ser-lhe comparada. 2º Na pena do sentido, que consiste no fogo. Este fogo, dizem os santos doutores, é o mesmo que o do inferno, menos sua eternidade. Ora, as almas estão mergulhaas naquele fogo e isso, quem sabe! talvez para anos e séculos. Oh! Como choram, como bradam, implorando nossa compaixão. “Tende piedade de nós, vós nossos amigos”.</span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Podemos e devemos sufragar as almas do purgatório? Devemos, sim, é um dever de caridade. Se neste mundo devemos ter pena de quem sofre, quanto mais daquelas almas, que sofrem além de tudo quanto pode imaginar-se. Muitas vezes será não só um dever de caridade, mas de justiça, pois talvez haja no purgatório almas por nossa causa, quero dizer, almas para as quais nós fomos ocasião e causa de pecado. Enfim, nosso interesse pessoal está em jogo. A experiência cotidiana mostra que o meio de alcançar as graças mais preciosas é rezar pelas almas do purgatório. Quem escreve estas linhas pode atestar que é deste modo que tem alcançado as graças mais preciosas, servindo Maria de medianeira. Fazei a mesma experiência. Deponde nas mãos de Maria todos os méritos satisfatórios, todas as indulgências, deixando-lhe a aplicação às almas que ela mesma quiser favorecer.</span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Quais são os meios de sufragar as almas do purgatório? São muitos. 1º Antes de tudo o sacrifício da Santa Missa por causa de seu valor infinito. 2º A oração, mormente o terço. 3º As esmolas. 4º As indulgências e principalmente a Via-Sacra.</span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #b45f06; font-size: large;">O CÉU</span></b></div></td></tr>
</tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #b45f06; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"></span></div><div class="post" id="post-179" style="font-size: 13px; margin-bottom: 25px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; min-height: 0px; position: relative;"><div class="content" style="position: relative; word-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Vai para o céu, quem morre em graça de Deus e não tem dívida alguma de pena temporal que descontar.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Quem tiver alguma dívida de pena temporal que descontar, vai antes para o purgatório.</span></em></div><div style="text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> O céu é um lugar de suma e eterna felicidade; onde se vê claramente a Deus, e se goza da posse de todos os bens sem mistura de mal.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> O bem essencial do céu consiste em ver claramente a Deus.</span></div></div><div class="content" style="position: relative; word-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: white;">É maior felicidade ver a Deus por um instante, do que gozar eternamente todas as riquezas, prazeres e honras que se possam imaginar neste mundo; porque o mundo inteiro comparado com Deus é como nada.</span></em></div></div><div class="content" style="position: relative; word-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Que felicidade será, meu Deus, ver-vos, não por um instante, mas por toda a eternidade!</span></em></div><div style="text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Os bons ficarão eternamente no céu.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Todos fomos crIados para o céu.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Vai para o céu, todo aquele que resolutamente quer ir, isto é, aquele que usa os meios necessários para consegui-lo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Todos os homens querem ir para o céu; porém, alguns têm só o querer do preguiçoso; querem ir para o céu e não querem empregar os meios necessários para conseguir o mais precioso de todos os bens.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> O céu é um prêmio de valor infinito, que Deus reserva para aqueles que o servem fielmente nesta vida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">É um prêmio tão valioso que para nô-lo conseguir, o mesmo Filho de Deus deu todo o seu sangue e a própria vida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Si para dar-nos o céu Deus exigisse que nos prostrássemos duas horas todos os dias, ou que fizéssemos árdua penitência pelo espaço de um milhão de anos, mesmo assim, o céu seria como doado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Deus, porém, não nos pede tanto. Satisfaz-se com que observemos seus mandamentos divinos; cousa aliás muito fácil cumprir, com o auxílio da graça divina, que nunca falta. O que nos pode fazer perder o céu é só o pecado mortal.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Se os homens fizessem para conseguir os bens eternos, a metade do que fazem para adquirir os bens da terra, seriam todos santos, e todos iriam para o céu. Mas, infelizmente, muitos há que vivem no mundo como se tivessem de ficar para sempre, descuidando-se de merecer a felicidade eterna.</span></div><div style="text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> No céu os prêmios são proporcionados à quantidade e qualidade de boas obras feitas em estado de graça.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Quem tem menor prêmio, não inveja ao que tem maior; assim como um menino fica satisfeito com sua roupa pequena, e não inveja a grande de um homem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Toda a obra boa que fazemos, estando em graça de Deus tem seu merecimento e seu prêmio no céu.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> O prêmio correspondente à mais insignificante das boas obras que fazemos, é superior a todos os bens materiais da terra e durará eternamente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Procuremos aproveitar todos os dias, e até todos os instantes da nossa vida, para praticarmos todo o bem que pudermos, afim de aumentar sempre mais os nossos merecimentos e prêmios para a glória eterna. Si os que estão no céu pudessem invejar-nos, seria porque, enquanto vivemos, nós podemos aumentar mais e mais o tesouro de merecimentos e de prêmios para o céu, e eles não.</span></div></div><div class="under"></div></div><div class="post" id="post-174" style="margin-bottom: 25px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; min-height: 0px; position: relative;"><h2 style="font: normal normal bold 11px/normal Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative; text-align: center; text-transform: uppercase;"><a class="title" href="http://regisaeculorumimmortali.wordpress.com/2010/11/09/o-juizo/" rel="bookmark" style="text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="color: #b45f06; font-size: large;">O JUÍZO </span></a></h2><div class="content" style="font-size: 13px; position: relative; word-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Depois da morte terá lugar imediatamente o juízo. O juízo consiste na conta que o homem deverá prestar a Deus e na sentença que pronunciará o divino Juiz.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Todos os homens serão julgados duas vezes:</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: white;">A primeira na hora da morte; a segunda no fim do mundo.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Nestes juízos examinar-se-ão todos os pensamentos, desejos, palavras, obras e omissões de cada homem, desde o primeiro instante do uso da razão até ao momento da morte.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> O juízo, logo depois da morte, chama-se <em>particular, </em>porque é de uma só pessoa. O juízo, no fim do mundo, chama-se <em>universal</em>, porque será para todos os homens. A sentença do juízo particular é irrevogável.</span></div></div><div class="content" style="font-size: 13px; position: relative; word-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> A setença do juízo universal será a <em>confirmação</em> do juízo particular. <strong>Quando alguém morre, sua alma irá ou para o céu, ou para o purgatório, ou para o limbo, ou para o inferno.</strong></span></div></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"></span></div><h2 style="font: normal normal bold 11px/normal Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative; text-align: center; text-transform: uppercase;"><a class="title" href="http://regisaeculorumimmortali.wordpress.com/2010/11/08/a-morte/" rel="bookmark" style="text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="color: #b45f06; font-size: large;">A MORTE</span></a></h2><div class="info" style="font-size: 13px; text-align: justify;"></div><div class="content" style="font-size: 13px; position: relative; word-wrap: break-word;"><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">A morte é a separação da alma do corpo.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Todos devemos morrer uma só vez; mas não sabemos como, nem quando, nem onde.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Si falseamos o pé nesta vez, falseado está por toda a eternidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Devemos, pois, estar sempre preparados para morrer em graça de Deus.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"></span></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: #b45f06;">Preparação para a morte</span></strong></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: #b45f06;">I</span></strong></div></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Lembra-te, ó homem, que és pó e a pó volverás, sim, pensa bem:</span></div></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">1º Tu morrerás. Cada ano morrem 45.000.000 pessoas, cada dia 140.000, cada hora 6.000, cada minuto cerca de 100, isso quer dizer que cada vez que respiramos, 4 almas vão para a eternidade, para o céu, ou para o inferno, tu também morrerás; é impossível escapar à morte.</span></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">2º Que é morrer? É abandonar tudo, bens, honras, prazeres, parentes, amigos, em uma palavra, as criaturas. Estás apegado aos bens, aos prazeres? A morte te arranca tudo, até a roupa do corpo. Morrer é ainda ser abandonado. As pessoas que mais nos querem têm de abandonar o que ficou de nós, o corpo, que será lançado no fundo da cova, onde será repasto dos vermes. Morrer é principalmente apresentar-se ao Tribunal de Deus para prestar contas de toda a vida, para ser julgado digno de amor ou de ódio.</span></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">3º Quando morrerás? Ainda um pouco de tempo e este mundo desaparecerá com todos os seus bens falsos e passageiros. Ainda um pouco de tempo e passará a possibilidade de te arrepender e fazer penitência e então como te apresentarás perante o juiz? Ainda um pouco de tempo e a morte virá surpreender-te, como um ladrão, disse Jesus Cristo, quando menos esperares.</span></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">4º A morte fixará a sorte eterna, no céu ou no inferno, já que <em>não há outro lugar para onde ir.</em></span></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></em></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><em><b><span class="Apple-style-span" style="color: #b45f06;">Preparação para a morte</span></b></em></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #b45f06;">II</span></b></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></b></div></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Pecadores, não vos iludais. Passais a vida no pecado mortal e esperais converter-vos e salvar-vos na hora da morte. É possível, mas extremamente difícil. Só por um milagre da misericórdia de Deus. Em regra geral, <strong>o homem morre como vive</strong>. Jesus Cristo o disse: “<em>A árvore cai para o lado para o qual pende; o que o homem semeia é o que colhe</em>“. Quem semeia durante toda a sua vida o pecado mortal, colhe na hora da morte o fruto do pceado mortal, uma morte péssima, diz a Escritura.</span></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Preparemo-nos, pois, para a morte. Como? Vivendo sempre na amizade de Deus, pedindo todos os dias a graça da boa morte, pensando frequentemente nela. Pelo menos uma vez por mês, meditemos sobre a morte, que talvez esteja perto, e depois rezemos com fervor um pio exercício e oração para alcançar uma boa morte.</span></div><div style="font-size: 13px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><strong>(do livro O pequeno Missionário, Missionários da Congregação da Missão, editora Vozes,Petrópolis, 8ª edição, 1958)</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><b></b></span></div></div><div style="font-size: 12px; text-align: justify;"></div></div>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-78866832378263062682011-03-18T09:37:00.001-07:002011-03-18T10:10:01.576-07:00O SINO DO ÂNGELOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: -webkit-auto;"></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><a href="https://lh6.googleusercontent.com/-u0lfXxUGd80/TYOMUIsaRZI/AAAAAAAAAKo/X_GUcLrRYho/s1600/ANGELUS.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><img border="0" height="249" src="https://lh6.googleusercontent.com/-u0lfXxUGd80/TYOMUIsaRZI/AAAAAAAAAKo/X_GUcLrRYho/s320/ANGELUS.png" width="320" /></span></a><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><span lang="pt-BR" style="font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;">O Ângelus compõe-se de duas partes essenciais: a oração e o som do sino. O sino dá ao Ângelus uma solenidade excepcional. Por que o sino toca o Ângelus de manhã, ao meio-dia e à tarde? Por ordem da Igreja Católica, cumpre a palavra do rei profeta: "À tarde, de manhã e ao meio-dia, cantarei os louvores de Deus, e Deus ouvirá a minha voz".</span><span lang="pt-BR" style="font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span lang="pt-BR" style="color: white; font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> À tarde, canta o princípio da Paixão do Redentor no Jardim das Oliveiras. De manhã, a sua Ressurreição, e ao meio-dia a sua Ascensão. De manhã, dá o sinal do despertar, da oração e do trabalho. Ao meio-dia, adverte o homem de que a metade do dia é passada, e que a sua vida não é mais que um dia. À tarde, toca ao recolhimento e ao repouso. Diz ao homem: faze tuas contas com Deus, pois esta noite talvez Ele exigirá a tua alma.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span lang="pt-BR" style="font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"><span style="color: white; height: 253px; left: 126px; position: absolute; top: 204px; width: 325px; z-index: 1;"></span></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span lang="pt-BR" style="color: white; font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"><br />
</span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><span lang="pt-BR" style="font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> </span><span lang="pt-BR" style="font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> Fazendo ouvir a sua voz três vezes por dia, recorda aos cristãos as lembranças de um glorioso passado, essas belicosas expedições, a honra eterna dos Papas, que salvaram o Ocidente da barbárie muçulmana.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span lang="pt-BR" style="color: white; font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> Toca três vezes, para recordar as três Pessoas da Trindade, às quais o mundo é devedor da Encarnação.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Garamond; font-size: 13px; font-weight: bold; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Toca nove vezes, em honra dos nove coros de anjos, para convidar os habitantes da Terra a abençoar com eles o seu comum benfeitor. Entre cada tinido - ou melhor, entre cada suspiro - deixa um intervalo, para que sua voz desça mais suavemente ao coração e desperte com mais segurança o espírito de oração.</span></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><span lang="pt-BR" style="font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> Por que, depois do tinido do Ângelus, o sino faz ribombar sua voz? Canta uma dupla redenção: a redenção dos vivos, pelo mistério da Redenção, e a redenção dos finados, pela indulgência ligada ao Ângelus.</span><span lang="pt-BR" style="font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span lang="pt-BR" style="color: white; font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"><br />
</span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-TZOUVqLrmcg/TYON4EANf6I/AAAAAAAAAKs/G-uJtglfMjE/s1600/sino.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><img border="0" height="320" src="https://lh5.googleusercontent.com/-TZOUVqLrmcg/TYON4EANf6I/AAAAAAAAAKs/G-uJtglfMjE/s320/sino.png" width="197" /></span></a><span lang="pt-BR" style="color: white; font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> Ao Purgatório toca uma felicidade, e a Maria a saudação de uma alma que entra no céu. Assim opera a Igreja da terra, cheia de ternura por sua irmã padecente. Por que chora o sino na agonia? Se reflete as alegrias deve refletir também as dores.<br />
Para sustentar o jovem cristão nos combates da vida, o sino pede as nossas orações. Como não solicitá-las nas lutas da morte? Entre todas, estas lutas não são as mais terríveis e as mais decisivas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span lang="pt-BR" style="color: white; font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> No toque da agonia, o sino diz: "Miseremini mei saltem vos amici" - Tende piedade de mim, pelo menos vós que fostes meus amigos! Vinde orar por mim, vinde sepultar o meu corpo, vinde acompanhá-lo à igreja, depois ao dormitório, onde ele deve repousar até a ressurreição dos mortos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><span lang="pt-BR" style="font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> O sino, nesse momento, assemelha-se a uma mãe que, na sua terna solicitude, não se permite nem paz nem trégua, para clamar em socorro de seus filhos desgraçados e obter a sua libertação.</span><span lang="pt-BR" style="font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span lang="pt-BR" style="color: white; font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> Também o sino deve tornar o cristão invencível na sua guerra contra os demônios.<br />
Ao estridor dos sinos - acrescenta um de nossos antigos liturgistas - os espíritos das trevas são penetrados de terror, da mesma forma que um tirano se espanta quando ouve ressoar nas suas terras as trombetas guerreiras de um monarca seu inimigo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span lang="pt-BR" style="color: white; font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"> Toque de recolher: no inverno, nos países montanhosos, pelas nove horas da noite, o sino faz ouvir a sua voz mais forte.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText3" style="mso-pagination: none; text-align: justify; text-align: justify; text-justify: newspaper; text-justify: newspaper; text-kashida-space: 50%; text-kashida-space: 50%;"><span lang="pt-BR" style="font-family: Garamond; font-size: 10pt; font-weight: bold; line-height: 110%;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;"> Chama o viajante desencaminhado, e indica-lhe a estrada que deve seguir para chegar ao lugar onde achará a hospitalidade. Uma imagem do que também acontece com as almas perdidas no pecado. Eram inteiramente outros os sentimentos de nossos religiosos antepassados. Testemunhas inteligentes das bênçãos e das consagrações praticadas pela Igreja no batismo dos sinos, devotavam-lhe um profundo respeito e santo pavor.</span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: none;"><br />
</div></div>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-70240817243868117332011-02-18T13:07:00.000-08:002011-02-18T13:07:53.261-08:00CARTA DE PAULO VI AO PROFESSOR ÉTIENNE GILSON<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<h2 id="post-18" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 30px; text-align: justify; text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: small; font-weight: normal; line-height: 24px;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: orange;">Ao venerado Professor Étienne Gilson, nosso Filho em Jesus Cristo</span></em></span></h2><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: small; font-weight: normal; line-height: 24px;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: orange;"><br />
</span></em></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; font-size: small; font-weight: normal; line-height: 24px;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: orange;"><br />
</span></em></span></div><div class="entrytext" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 1.5em; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: orange;"></span></em></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.citatecelebre.eu/imgupl/author/t-600x600/etienne-gilson--3687--t-600x600-cc.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://www.citatecelebre.eu/imgupl/author/t-600x600/etienne-gilson--3687--t-600x600-cc.jpg" width="193" /></a> O passar do tempo não eclipsou, malgrado vossa modéstia, os méritos que vós adquiristes por meio da vossa longuíssima e vastíssima atividade intelectual, assim como por meio da vossa fidelidade exemplar à Igreja. Enquanto damos graças ao Senhor por estes anos muito bem preenchidos e que contribuíram de forma muito eficaz à irradiação do pensamento cristão, temos hoje em dia que vos exprimir pessoalmente uma estima que acalentamos há muito tempo por vós e um reconhecimento que vos deve a Igreja.</div><div style="text-align: justify;"> Vosso ensinamento nas Universidades francesas, notavelmente na Sorbonne e no Collège de France, ou ainda em Harvard, ou em Toronto, onde fundastes o “Institute of Medieval Sciences”, sem esquecer as lições que destes na nossa Universidade de Latrão; os “Archives d’histoire doctrinale et littéraire du Moyen-Age”, fundados e durante muito tempo dirigidos sob vossos cuidados; enfim, e sobretudo, as densas obras que tendes publicado, vos classificam no primeiro lugar entre aqueles que iniciaram nossos contemporâneos nas riquezas, muitas vezes esquecidas ou desdenhadas, da filosofia medieval. A Igreja, especialista na humanidade, só pode se rejubilar.</div><div style="text-align: justify;"> Entre os diversos representantes desta filosofia, as vossas preferências se orientam em primeiro lugar para Santo Tomás. Soubestes pôr em evidência a originalidade do tomismo ao mostrar como o Doutor Angélico – iluminado pela revelação cristã, em particular pelo dogma da criação e pelo que vós denominastes a “metafísica do Êxodo” – chegou à noção geral e verdadeiramente inovadora do “ato de ser”, ipsum esse. Desde logo, a sua filosofia se situava em um plano completamente diferente da de Aristóteles. Desta forma, revivestes uma fonte de sabedoria da qual nossa sociedade técnica tirará um grande proveito, fascinada como é pelo “ter”, mas muitas vezes cega com relação ao sentido do “ser”, e às suas raízes metafísicas.</div><div style="text-align: justify;"> O vosso interesse não se limitou, por outro lado, a Santo Tomás. Santo Agostinho, são Bernardo, são Boaventura, Duns Scott foram igualmente objetos dos vossos estudos. Destes trabalhos, como daqueles, mais gerais, sobre a “filosofia da Idade Média” e sobre o “espírito da filosofia medieval”, uma grande idéia se depreende que nos é particulamente cara: a fé não é, para o pensamento, para a cultura humana, um entrave ou um abafamento, mas uma luz e um estimulante. É dentro do contexto da teologia, à luz da Revelação, que o pensamento filosófico, de uma forma notável em Santo Tomás, atingiu os seus picos. Como gostaríamos que as novas gerações, fatigadas das ideologias atéias, redescobrissem esta escola de fecundidade da fé ao mesmo tempo que a confiança na razão, que é um dom do Criador!</div><div style="text-align: justify;"> Vossa obra, de resto tão rica e variada, e que vos valeu depois de muito tempo a honra de ter uma cadeira na Academia Francesa, de se tornar membro da Academia romana de Santo Tomás de Aquino e da Religião Católica, e de receber tantas distinções universitárias, mostra bem como a fé reconhece e favorece o mais autêntico humanismo. Vossa visão de filósofo e de historiador se voltou aos assuntos mais diversos, desde que eles tocassem a qualidade do homem e da civilização: as letras – como não evocar, aqui, vossos estudos sobre Dante? -, a arte, a linguagem, a biologia, a cultura de massa foram objetos de vossa reflexão e de vossas publicações. Como vosso amigo Maritain, soubestes fazer os cristãos de hoje, e muitos homens de boa vontade, tantas vezes angustiados e perdidos, ouvirem palavras de bom senso, de sabedoria, de fidelidade.</div><div style="text-align: justify;"> Acima de tudo, caro professor – é um dos pontos que mais nos preocupa na conjuntura atual – vós realizastes vossa atividade e manifestastes vossa fé cristã no seio da Igreja Católica que sempre considerastes como mãe. Recebestes dela, com confiança, tudo o que ela podia vos dispensar dos mistérios de Deus. Trabalhastes lealmente por ela, lhe prestando um dos serviços mais eminentes que requer a sua pastoral do pensamento. Trouxestes um testemunho em seu favor. Sofrestes, e sofrestes com ela, com o que a desfigurava. Não cessastes de lhe trazer confiança e afeição.</div><div style="text-align: justify;"> Que o Senhor faça germinar o que tendes semeado com tanta paciência! Que ele faça frutificar vosso testemunho! Que ele suscite outras testemunhas vigorosas do pensamento cristão! E que ele vos cumule, a vós mesmo, de Sua paz! De nossa parte, de todo o coração, em penhor a todos estes dons e em testemunho de nossa fiel veneração, nós vos concedemos nossa afetuosa Bênção Apostólica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dado no Vaticano, 8 de agosto de 1975.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">PAULUS PP. VI</div></div></div>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7705230603750740362.post-88707048851947704192011-02-18T11:58:00.001-08:002011-02-18T12:40:08.621-08:00REPORTAGEM SOBRE A VIDA DE IRMÃ DULCE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><object data="http://www.webtvcn.com/player/v2.FR.swf?id= 66171" height="500" type="application/x-shockwave-flash" width="525"><param value="http://www.webtvcn.com/player/v2.FR.swf?id= 66171" name="movie"/></object></div><br />
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<object type="application/x-shockwave-flash" data="http://www.webtvcn.net/player/v/11737770&feature=embeded" width="500" height="500"><param name="movie" value="http://www.webtvcn.net/player/v/11737770&feature=embeded" /><param name="allowScriptAccess" value="aways" /><param name="wmode" value="window" /><param name="loop" value="false" /><param name="menu" value="true" /><param name="allowFullScreen" value="true" /></object><br />
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<object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,29,0" height="54" id="PodPlayerCN" width="303"><param name="flashVars" value="podcast=2751"><param name="movie" value="http://podcast.cancaonova.com/cn_player.swf?1440" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><embed src="http://podcast.cancaonova.com/cn_player.swf?2717" type="application/x-shockwave-flash" name="PodPlayerCN" width="303" height="54" allowScriptAccess="always" flashVars="podcast=2751"/></object></div>Alex Silvahttp://www.blogger.com/profile/06007454076562254030noreply@blogger.com0